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Piloto faz desabafo após atraso de quase seis horas em voo

Vídeo mostra piloto fazendo desabafo sobre o atraso em voo de Londres para o Chipre


Passageiros ficaram presos dentro de Airbus A321neo por seis horas antes da decolagem - Airbus/Divulgação
Passageiros ficaram presos dentro de Airbus A321neo por seis horas antes da decolagem - Airbus/Divulgação

O piloto de Airbus da empresa aérea low-cost húngara Wizz Air fez um desabafo, pelo sistema de áudio na cabine de passageiros, após o voo atrasar quase seis horas. No áudio o comandante afirma que o problema estava fora da sua capacidade de solução e que não havia o que fazer.

@hannahmace0 Ryan air would never 😔 #wizzair#karen#travel#airports#fyp#bags#fly#gatwickairport♬ original sound - Hannah Mace

Eu não preciso disso. A tripulação não precisa disso. Estamos fazendo o possível para tirar vocês deste avião. Está fora do controle, completamente fora do meu controle. Estamos fazendo tudo o que podemos. Se quiserem sair da aeronave, podem sair, sem problemas”, disse o piloto.

Uma passageira registrou o momento que o comandante do A321-200N (G-WUKR) fez o desabafo, em um vídeo que já tem mais de 1,8 milhão de visualizações em uma rede social. O voo seguiria do aeroporto de Gatwick (LGW), nos arredores de Londres, para Larnaca (LCA), no Chipre.

O voo W95749 estava programado para decolar na última terça-feira (24) às 8h15 (Brasília), mas saiu às 13h55, pousando cerca de quatro horas depois no destino, já na madrugada de quarta-feira, pelo horário local. A rota em questão é operada de uma a duas frequências diárias pela Wizz Air, que tem como concorrentes a easyJet e a British Airways.

"Isto foi inicialmente resultado de um atraso no embarque além de problemas de controle de tráfego aéreo em Gatwick. A Wizz Air entrou em contato diretamente com os clientes afetados para informá-los sobre seus direitos”, reportou a companhia aérea, em nota.

Efeito da retomada

Os atrasos nos aeroportos europeus têm ampliado na retomada das viagens internacionais. Embora o problema seja uma constante há vários anos, com a pandemia diversas empresas aéreas e aeroportos demitiram centenas de funcionários no auge da crise. A alta na procura por viagens saturou o sistema atual, causando atrasos e longas esperas. A holandesa KLM suspendeu a venda de passagens, a partir de Amsterdã, até o dia 30 de maio. O objetivo é evitar congestionar ainda mais o aeroporto.

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Marcel Cardoso
Publicado em 26/05/2022, às 08h35


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