Iata defende que países abram imediatamente suas fronteiras para imunizados
Passageiros imunizados oferecem baixo risco de transmissão de covid-19 ao redor do mundo
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) voltou a defender que um número maior de países abra suas fronteiras a passageiros vacinados contra a covid-19.
Segundo dados da associação, mais de vinte países suspenderam total ou parcialmente as restrições a viajantes já imunizados. Para os casos em que a vacinação não for possível, a Iata defende o acesso a viagens sem quarentena através de estratégias de testes gratuitos e amplamente disponíveis.
A Iata citou o caso de sucesso da Alemanha que aplicou as duas medidas após uma análise e parecer científico do Robert Koch Institute (RKI), que concluiu que os viajantes vacinados deixaram de ser agentes significativos na disseminação da doença e não representam um grande risco para a população alemã. O estudo mostra que a vacinação reduz o risco de transmissão de covid-19 para níveis abaixo do existente para o resultado de falso negativo de antígeno.
Nos Estados Unidos, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) observaram que uma vacina 90% eficaz, realização de teste pré-viagem e pós-viagem, seguido de uma quarentena de sete dias fornecem um benefício adicional mínimo. Ainda assim, a permanecia de uma semana em isolamento pode trazer uma drástica redução na demanda internacional, especialmente entre viajantes de negócios.
As reduções das restrições são um forte incentivo para a vacinação, particularmente em comunidades onde há hesitação em relação à vacina. Este é um benefício adicional e importante de viagens sem restrições para quem se vacinar.
Por Marcel Cardoso
Publicado em 24/05/2021, às 14h00 - Atualizado às 15h48
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