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Clamor por menos barreiras

Países são pressionados para seguir recomendações da OMS em voos internacionais

Iata pede que a abordagem seja baseada no risco para a adoção de medidas


Aeroporto de Dubai

Avanço da vacinação pelo mundo pressiona países a abrirem suas fronteiras com menos restrições

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) pediu aos países que sigam recentes recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre as viagens internacionais.

A Iata defende que a abordagem baseada no risco seja usada na adoção de medidas relacionadas à covid-19. Algumas das recomendações feitas pela OMS são a proibição da exigência de comprovante de vacinação como condição para entrada em um determinado país, o relaxamento do uso de testes/quarentena para passageiros comprovadamente imunizados e a adoção de métodos alternativos para quem não foi vacinado.

A OMS também pediu aos países que comuniquem "de maneira antecipada e adequada" quaisquer mudanças nas medidas e requisitos internacionais relacionados à saúde e que acordos bilaterais, multilaterais e regionais possam ser feitos, principalmente com países vizinhos, com o objetivo de facilitar a recuperação de atividades socioeconômicas essenciais, incluindo o turismo.

A associação descata que a pandemia colocou em risco mais de 46 milhões de empregos relacionados ao setor aéreo, um dos mais atingidos pela crise. Além dos trabalhos para reverter os danos econômicos, uma melhora nas regras de viagens internacionais poderá permitir uma retomada mais rápida de todos os setores.

"Essas recomendações (...), se forem seguidas pelos Estados, permitirão a retomada das viagens aéreas internacionais, minimizando a chance de importação da covid-19. Conforme a OMS observou, os viajantes internacionais não são um grupo de alto risco para a doença. Entre 1,65 milhão de testes realizados na chegada de passageiros internacionais ao Reino Unido desde fevereiro, apenas 1,4% deles tiveram resultado positivo. Já passou da hora de os governos incorporarem dados ao processo de tomada de decisão baseado em risco para reabrir as fronteiras", disse Willie Walsh, diretor geral da Iata.

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Marcel Cardoso
Publicado em 19/07/2021, às 10h10 - Atualizado às 11h33


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