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50 em ação

Otan realiza manobra no Mar do Norte envolvendo 50 aeronaves simultaneamente

Exercício amplia proficiência tática da aliança e promove dissuasão de força


Otan amplia manobras de grande poter no Mar do Norte em período de maior atrito com Moscou

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Na semana passada mais de 50 aeronaves de combate participaram de um exercício no Mar do Norte, envolvendo grande parte do efetivo da Otan na região.

A manobra faz parte da quarta fase do exercício Black Point (20-04) e foi um dos maiores do tipo já realizado em uma das áreas com maior intensidade de voos de aeronaves de combate da Otan e das forças russas.

No voo participaram a força aérea dos Estados Unidos (USAF), o Corpo de Fuzileiros Navais (U.S. Marine Corps), a força aérea real britânica (RAF) e a força aérea real holandesa (RNLAF), envolvendo os caças F-15, F-16, F-35, Typhoon, os cargueiros e reabastecedores A3300 MRTT Voyager e KC-135, além dos bombardeiros B-52.

A intenção da manobra foi manter o elevado grau de integração entre os países envolvidos e os vários tipos de aeronaves e missões. Ainda que o exercício Point Blank tenha sido criado para aprimorar a prontidão de combate e aumentar a proficiência tática das forças da Otan, ele também tem o claro objetivo de promover a dissuasão de força, demonstrando a grande capacidade de mobilização da aliança.

De acordo com os países envolvidos, mesmo reunindo diversas aeronaves, esquadrões e países, o Point Blank é um exercício recorrente e de baixo custo, visto que permite manter o treinamento em paralelo com missões reais de policiamento de fronteiras.

Durante a operação os caças Typhoon da RAF simularam ataques agressores contra os F-35, caças de quinta geração com capacidade furtiva, simulando as táticas e ameaças potencialmente empregada por seus adversários, notadamente a Rússia, enquanto desafiavam as habilidades dos pilotos e levaram ambas aeronaves aos seus limites.

As manobras envolvendo os caças F-35 tem importância adicional, visto ser um caça recém declarado operacional por quase todos os seus operadores, exigindo assim a criação de doutrinas e análises de emprego em situações de combate.

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Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 18/09/2020, às 15h34 - Atualizado às 16h14


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