São as previsões para os efeitos do Brexit nas aéreas locais
As companhias aéreas baseadas no Reino Unido, incluindo a EasyJet e a Ryanair baseada na Irlanda, foram notificadas que precisam relocar suas sedes ou vender ações para cidadãos ou entidades europeias se desejarem continuar a operar rotas dentro da Europa, quando o país deixar a União Europeia.
As companhias aéreas devem ainda manter bases significativas na União Europeia e a maioria de suas ações devem passar para as mãos da mesma para continuar com suas rotas cruzando toda a Europa.
As consequências econômicas advindas da falha no cumprimento dos preceitos oriundos do Brexit poderão ser muito sérias para as companhias aéreas low-cost, que sobrevivem graças aos voos intra-europeus. O Reino Unido, maior indústria de aviação na Europa, poderia retaliar ao barrar o acesso das empresas da União Europeia às rotas domésticas britânicas. .
Embora a Ryanair seja baseada em Dublin, somente 40% de suas ações pertencerão à União Europeia após a exclusão de cidadãos do Reino Unido. Além da Easyjet e da Ryanair, a British Airways, proprietária do Grupo IAG e o TUI Group também foram notificados.
Por Ernesto Klotzel
Publicado em 24/03/2017, às 09h05
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