Primeiro caso teria sido reportado pela Lufthansa em 2017
A Qatar Airways tornou público o problema, em maio deste ano | Foto; Divulgação.
Em maio, a Qatar Airways abriu uma disputa com a Airbus por conta da qualidade da pintura do A350, fazendo com que 20 aeronaves, até o momento, saíssem de operação por iniciativa da companhia. Porém, o problema é maior do que se pensava.
Outras cinco empresas aéreas fizeram reclamações semelhantes. Segundo a agência Reuters, a Cathay Pacific, a Etihad Airways, a Finnair, a Lufthansa e a Air France relataram problemas em aeronaves duas semanas a um ano depois das entregas. Nenhuma delas teve a operação interrompida.
Apesar do caso ter se tornado público há sete meses, a Lufthansa já havia reportado avarias na pintura de mais de 1m² há quatro anos. A fabricante informou ter identificado possíveis correções, como a alteração do tipo de folha de cobre usado para a camada condutora entre a tinta e a estrutura de fibra de carbono da fuselagem.
"Algumas questões ainda estão sendo investigadas. Também estamos abordando as causas básicas como parte da melhoria contínua, por isso vamos adotar soluções daqui para frente", informou um porta-voz da Airbus, em comunicado.
Marcel Cardoso
Publicado em 06/12/2021, às 09h00 - Atualizado às 09h07
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