Empresa subsidiária do grupo alemão é voltada para o mercado de baixo custo e será unificada a Eurowings
Lufthansa decidiu encerrar as operações da Germanwings, empresa de baixo custo do grupo alemão
A Lufthansa confirmou o fim das operações da sua subsidiária de baixo custo Germanwings, como medida de revisão de seus negócios. A decisão ocorre após o forte impacto gerado pela pandemia do coronavírus, que praticamente paralisou as operações do grupo alemão. A companhia ainda prevê a redução da capacidade em todo conglomerado, incluindo a Swiss, Brussels Airlines, Eurowings e Austrian Airlines.
Dentro do plano de revisão emergencial de seu negócio, a Lufthansa também afirmou que reduzirá o número de operações em seus principais hubs de Frankfurt e Munique, na Alemanha, além de uma revisão da frota. O mesmo deverá ser feito com a Eurowings, que terá parte de seus aviões retirados de serviço.
“As operações aéreas da Germanwings serão descontinuadas. Todas as opções resultantes disso devem ser discutidas com os respectivos sindicatos”, anunciou a Germanwings por meio de nota. “A implementação do objetivo da Eurowings de agrupar as operações em apenas uma unidade, definida antes da crise, será agora acelerada”, acrescentou.
A Germanwings foi fundada em 1997, como uma subsidiária da Eurowings, ambas atuando no mercado de baixo custo na Europa. Desde 2014, a Lufthansa já pretendia unificar as empresas sob a marca da Eurowings, visando uma redução de custos. Um dos atrativos da Eurowings é possuir menores custos com folha de pagamento e seus funcionários não estarem inclusos no acordo coletivo da Lufthansa.
A Lufthansa, assim como as demais empresas aéreas do mundo, não espera uma retomada imediata do transporte aéreo. O setor deverá ampliar as consolidações e fusões, visando reduzir custos e se adaptar a redução da demanda projetada para os próximos meses.
Por Gabriel Benevides
Publicado em 09/04/2020, às 15h50 - Atualizado às 17h06
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