O mercado doméstico brasileiro apresenta crescimento e a Latam manteve a liderança com 33,7% dos passageiros transportados
Em maio a Latam se manteve, pelo quarto mês consecutivo, na liderança da aviação comercial brasileira, com uma participação de 33,7% no mercado doméstico, baseado na métrica de Passageiros-Quilômetros Transportados (RPK, na sigla em inglês).
Os dados consolidados da Anac, divulgados sexta-feira (1) confirmaram a manutenção da liderança após uma recuperação da oferta de assentos em rotas domésticas, que atingiu os mesmos níveis de maio de 2019 (um ano antes da pandemia de covid-19). A Latam também com a inclusão de novos destinos na malha doméstica, além de incrementos em rotas em operação.
Durante o mês de maio de 2022, a Latam alcançou 73,2% taxa de ocupação, transportando mais de 2 milhões de passageiros, em uma média diária de 532 voos domésticos para 50 destinos no Brasil, ante 44 destinos em 2019.
A expectativa é ampliar o crescimento em julho, quando estão programados quase 3 mil voos domésticos e internacionais visando atender a forte demanda de férias escolares, quando aproximadamente 3 milhões de pessoas devem voar no Brasil, o que corresponde a alta de 60% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Segundo a Latam, os aeroportos de Brasília, São Paulo (Guarulhos e Congonhas), Rio de Janeiro (Galeão e Santos Dumont), Fortaleza, Curitiba e Porto Alegre são os que movimentarão mais passageiros, com aproximadamente 66% do tráfego planejado.
Ao todo, a Latam deverá registrar quase 20 mil pousos e decolagens, um crescimento de 61% em comparação com julho de 2021.
A expectativa é que os aeroportos de São Paulo (Guarulhos e Congonhas), Rio de Janeiro (Santos Dumont); Brasília e Fortaleza, recebam ainda novas rotas recém-anunciadas pela Latam. No mercado internacional a partir do Brasil, a companhia ampliará seus voos para Santiago, Buenos Aires, Miami e Orlando.
A aviação comercial brasileira tem apresentado forte crescimento doméstico, ainda que impactada por fatores externos, como alta do preço dos combustíveis e elevada valorização do dólar frente ao real.
Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 04/07/2022, às 17h41
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