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Infraestrutura aeroportuária

Inaugurada nova pista na região da floresta amazônica

Aeródromo de Estirão do Equador atende comunidade civil e militar da região


Aerodrómo de Estirão do Equador representa grande importância regional  | Foto: Cecomsaer / Sargento Figueira

A nova pista de Estirão do Equador foi inaugurada em uma cerimônia oficial, nesta quinta-feira (17). O aeródromo fica localizado no estado do Amazonas na fronteira com o Peru, a cerca de 2.000 quilômetros de Manaus.

Com a reforma a pista passou de 1.200 metros para 1.500 metros, ganhando pavimentação de concreto, um novo pátio, taxiway, área de drenagem e uma cerca protetora.

O aeródromo atende a região desde 1976, quando foi inaugurado, mas operava de forma limitada por suas características de pista curta e não pavimentada. A reforma do aeródromo foi coordenada pelo Ministério da Infraestrutura, pela Secretaria Nacional da Aviação Civil, e pelo Comando da Aeronáutica (Comaer).

Outro orgão responsável pela reforma foi a Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (Comara), que completou recentemente 65 anos, suas atividades estão atreladas a projetar, construir e recuperar aeroportos no estado do amazonas, entre outras atividades.

“Hoje, é um dia muito especial para o Brasil e para o Comando da Aeronáutica, não só pela inauguração desta importante obra, mas também pelo contexto que envolve este momento" disse Marcelo Kanitz Damasceno, chefe do estado maior da aeronáutica.

Em outubro, um KC-390 Millennium da FAB operou pela primeira vez na pista do aeródromo. O cargueiro militar transportou equipamentos para as obras, como uma escavadeira e demais cargas.

A pista está, aproximadamente, oito quilômetros do 4º Pelotão Especial de Fronteira do Exército e de uma vila de moradores. O Comando da Aeronáutica destaca que o novo aeródromo terá benefício tanto militar quanto civil, apoiando inclusive a integração nacional.

"Para o Exército Brasileiro, este momento é de fundamental importância. O Pelotão depende, fundamentalmente, desta pista, que, ao longo do tempo, veio se deteriorando”, declarou Arrruda, General e Chefe do Departamento de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro.

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Por André Magalhães
Publicado em 17/12/2021, às 14h00 - Atualizado às 14h44


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