A Embraer alcançou recorde histórico de US$ 31,3 bilhões em carteira de pedidos no terceiro trimestre de 2025
A Embraer anunciou hoje (21), que encerrou o terceiro trimestre de 2025 com a maior carteira de pedidos de sua história, atingindo US$ 31,3 bilhões, valor equivalente a R$ 168,5 bilhões. A divisão de aviação comercial registrou US$ 15,2 bilhões (R$ 81,8 bilhões) em pedidos — o maior volume em nove anos — representando alta de 37% sobre o mesmo período de 2024.
O desempenho foi impulsionado por contratos expressivos com a Avelo Airlines e a Latam Airlines, que juntas totalizam 74 aeronaves firmes e cem opções adicionais. No trimestre, foram entregues vinte jatos comerciais, quatro a mais que no terceiro trimestre do ano passado.
O destaque foi a expansão das entregas do E195-E2, que ganhou novos operadores e ampliou a presença da Embraer em mercados da América do Norte e da América Latina.
A aviação de negócios registrou US$ 7,3 bilhões (R$ 39,3 bilhões) em pedidos, avanço de 65% na comparação anual. Foram entregues 41 jatos no trimestre e 102 no acumulado do ano, equivalentes a 68% da meta anual projetada. O marco simbólico de 2.000 entregas de jatos de negócios foi alcançado em agosto, com a entrega de um Praetor 500.
A Embraer informou que o nivelamento da produção segue em evolução e que resultados mais consistentes são esperados a partir de 2026.
Com uma carteira de US$ 3,9 bilhões (R$ 21 bilhões), o segmento de defesa e segurança registrou crescimento de 8% sobre o ano anterior. A entrega do terceiro KC-390 Millennium à Força Aérea Portuguesa e o contrato firmado com o Panamá para quatro A-29 Super Tucano foram os destaques.
A Embraer também assinou um Memorando de Entendimento com a Administração do Programa de Aquisição de Defesa da Coreia do Sul (DAPA) para ampliar cooperação em projetos de defesa. O acordo fortalece a presença da companhia no mercado asiático, alinhando-se à recente seleção do C-390 Millennium pela Força Aérea da República da Coreia.
A unidade de serviços e suporte atingiu US$ 4,9 bilhões (R$ 26,4 bilhões) em pedidos, avanço de 40% em relação ao ano anterior. O desempenho foi impulsionado por contratos de longo prazo e pela ampliação da base global de clientes.
Por Marcel Cardoso
Publicado em 21/10/2025, às 09h30
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