Grécia sedia exercício com caças da Otan durante conflito na Ucrânia

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Caças de forças aliadas da aliança militar da Otan estão reunidos na base aérea grega de Andravida, onde participam do exercício aéreo Iniochos, que começou no dia 28 de março e vai até o dia 8 de abril.

Estão presentes no exercício a aeronaves dos Estados Unidos, França, Itália, Eslovênia, Israel, Chipre e a anfitriã Grécia. Os voos acontecem em regiões da Grécia e do Mar Mediterrâneo.

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“Durante 10 dias, a Grécia atrairá o interesse global da aviação militar ao realizar um dos exercícios mais exigentes, o Iniochos 22, que combinado com o exercício multinacional de Operações Especiais Orion-22 envia uma forte mensagem de dissuasão”, Konstantinos Floros, Chefe do Estado-Maior da Defesa Nacional Helénica (Grécia).

O Iniochos acontece de forma anual e reúne alguns países da aliança militar para melhorar as capacidades de cada força e os trabalhos em conjunto, que são um dos pilares da Otan.

.@NATO Allied aircraft from 🇬🇷🇫🇷🇮🇹🇸🇮🇺🇸 have been flying increasingly complex missions over Greece and the Mediterranean, specially designed to enhance Allied interoperability and increase total force readiness.

Read more: https://t.co/GqElJhk0eo@usairforce#NATOpic.twitter.com/peXhAX84uj

— NATO Air Command (@NATO_AIRCOM) April 4, 2022

Além deste exercícios, outros dois estão acontecendo na Europa, o Frisian Flag na Holanda e o Core 22 na fria Noruega, este último reúne 200 aeronaves e 30.000 soldados.

Ambos os treinamentos aéreos acontecem durante o conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Estas ações da Otan servem para deixar um claro recado que os países membros são unidos e preparados.

Vale ressaltar que as forças da Otan não vão entrar no país, pois Kiev não faz parte da organização militar.

Porém, caso a Rússia avance contra uma nação membra, o artigo 5º será colocado em prática. Tal diretriz diz que “Qualquer ataque a um membro é um ataque a todos”. Isso iria escalar a guerra ainda mais e iria envolver diretamente as forças da organização (com os EUA liderando) e a Rússia, sendo que de ambos os lados existem armas nucleares.

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