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Gol anuncia o retorno da operação com todos os seus 737 MAX

Após correção de falhas a empresa espera viabilizar sua retomada internacional com o modelo


Boeing 737 MAX 8 da Gol

Falha elétrica afetou apenas uma das unidades do 737 MAX 8 operadas pela Gol

A Gol anunciou o retorno dos voos com um dos seus 737 MAX 8 que esteve parado para modificações mandatórias no sistema de aterramento de alguns sistemas no cockpit.

A diretriz emitida pela agência de aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) exigiu a revisão e correção do problema que afetou dezenas de aviões em todo o mundo.

Ainda que tenha atualmente oito aeronaves da família 737 MAX 8 na frota, a Gol ressaltou que a falha estava presente em apenas um avião, que após a correção do problema retornou as operações normais.

O potencial problema de aterramento elétrico foi anunciado pela Boeing no dia 9 de abril, que após a substituição do cabo elétrico, ainda exigiu cheques operacionais de manutenção e operação, visando garantir a segurança do uso comercial do avião.

Vale lembrar que no início de maio a FAA relatou que 106 aeronaves, de dezesseis clientes da família MAX, haviam sido afetadas pelo problema elétrico causado por uma falha no processo de fabricação. Mesmo não sendo um problema considerado potencialmente catastrófico, as autoridades recomeram a imediata realização uma verificação nas aeronaves, ficando a cargo da Boeing relatar caso a caso com os operadores, enviando também as instruções de manutenção.

A FAA afirmou que a investigação, conduzida pela própria Boeing, mostrou que o problema estava relacionado a uma conexão subdimensionada, fora dos parâmetros corretos de projeto. Acredita-se que o problema foi ocasionado pela compra de um lote errado dos chicotes elétricos. Em caso pico de tensão a falha poderia afetar os painéis de disjuntores e os instrumentos do avião, além da unidade de controle de energia de backup.

Com o retorno das operações de todos os seus 737 MAX 8 a Gol tem como desafio retornar as suas rotas internacionais, que deveriam ter assumido a totalidade dos voos para os Estados Unidos.

Por Gabriel Benevides
Publicado em 21/05/2021, às 13h00 - Atualizado às 14h58


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