AERO Magazine
Busca

Fogo na Amazônia!

Força Aérea voa por 875 horas em 240 missões de combate ao fogo na Amazônia

Militares realizaram voos de lançamento de água, transporte de pessoas e de equipamentos


FAB realizou 204 missões em 875 horas de voo durante o combate aos incêndios na Amazônia

A Força Aérea Brasileira realizou um total de 875 horas de voo durante as missões de combate a incêndio na Amazônia. A Operação Verde Brasil que visou reduzir os focos de incêndio na região da floresta teve início em 24 de agosto e envolveu 15 unidades aéreas.

A FAB utilizou dois C-130 Hercules equipados com o sistema MAFFS (do inglês Modular Airborne Fire Fighting System), capaz de despejar água sobre áreas atingidas por incêndios. A cada voo, o Hércules lançou em média 12 mil litros, de modo que foram contabilizados mais de 600 mil litros lançados. As missões foram realizadas pela Ala 6, sediada em Porto Velho, Rondônia, através do Esquadrão Gordo (1º/1º GT), que somou mais de 140 horas de voo, entre mobilização, transporte aéreo logístico e atuação direta contra o fogo.

LEIA TAMBÉM

FAB empregou dois C-130 equipado com sistema MAFFS no combate aos incêndios da Amazônia

A ação da FAB foi coordenada com as equipes do Ibama, que mapeava as regiões com focos de incêndio antes do Hercules decolar.  “A aeronave do Ibama realiza sobrevoo de reconhecimento das áreas com focos de incêndio e repassa as coordenadas para os aviões da FAB que executam o lançamento de água”, explica a Coordenadora do Núcleo de Operações e Combate do Prevfogo, Ana Canuto, durante as operações.

A FAB também contou com apoio do 2º/6º GAv, o Esquadrão Guardião, sediado em Anápolis (GO), que atuou com os E-99 no reconhecimento aéreo para identificar áreas atingidas por incêndios. Uma tripulação de 33 militares cumpriu cinco missões, somando 20h35 de voo. Já o o Esquadrão Arara (1º/9º GAv) foi responsável pelo transporte de 30 bombeiros da Força Nacional do Distrito Federal para Rondônia, onde foram incorporados ao grupo de militares da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, do Exército Brasileiro. A bordo do C-105A Amazonas cumpriu três missões de transporte, somando, no total, 71 passageiros e mais de quatro toneladas de carga transportados em 27h55 de voo. Quem também utilizou o C-105A Amazonas, foi o Esquadrão Onça (1º/15º GAV), que transportou 104 passageiros, entre militares e civis para atuar no combate às chamas em 20 horas de voo, por fim, 2º/10º GAV, o Esquadrão Pelicano, cumpriu 17h25 de voo para transporte de carga em apoio à operação de combate às chamas.

A FAB ainda mobilizou o Esquadrão Tracajá, Esquadrão Guará, Esquadrão Pioneiro e Esquadrão Cobra, dentro da estrutura dos Esquadrões de Transporte (ETA), que apoiaram as missões realizando transporte de pessoal e material durante toda a operação.

ASAS ROTATIVAS

Entre as unidades de helicóptero, o 1°/8° GAv, o Esquadrão Falcão, também foi engajado nas ações de combate aos focos de incêndio na região Amazônica. No total, foram 70h15 de voo com a aeronave H-36 Caracal, com envolvimento de 110 tripulantes e 243 passageiros transportados. Já o 7°/8° GAv, Esquadrão Harpia, chegou a Porto Velho para somar os esforços de combate aos focos de incêndio. Utilizando os H-60L Black Hawk, com capacidade de atuar em áreas de difícil acesso, transportou militares e civis para focos de incêndio, totalizando 97 horas de voo e mais de 900 passageiros transportados.

Infográfico oficial da FAB detalhando as aeronaves utilizadas na missão, total de horas voadas, pessoas transportas, entre outros

ASSINE AERO MAGAZINE COM ATÉ 76% DE DESCONTO

Por Edmundo Ubiratan | Imagem: Divulgação
Publicado em 11/11/2019, às 13h00 - Atualizado às 14h56


Mais Notícias