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Baixo risco

FAA alerta para explosão no tanque central dos Boeing 767 e 747

Problema no sistema de indicação de quantidade de combustível pode levar a falha catastrófica


Boeing 767 cargueiro

Mudanças devem atingir toda a frota global de Boeing 767 e a série 747-400

A FAA, a autoridade de aviação civil dos Estados Unidos, emitiu uma Diretriz de Aeronavegabilidade (AD, na sigla em inglês) para mudanças nos sistemas de combustível dos Boeing 747 e 767. A alteração envolve o funcionamento da indicação de quantidade de combustível visando evitar uma possível falha elétrica que possa levar a ignição no tanque central das aeronaves.

A AD passa a ser válida a partir do dia 10 de novembro, quando as empresas operadoras dos 747-400, 747-400D, 747-400F, 767-200, 767-300, 767-300F e 767-400ER terão o prazo de 72 meses para realizar as modificações previstas.

“A FAA está emitindo esta AD para evitar fontes de ignição dentro do tanque de combustível central, que em combinação com vapores de combustível inflamáveis podem resultar em uma explosão do tanque e consequente perda do avião”, afirmaram as autoridades norte-americanas.

A falha no tanque central, ainda que causada por outro fator, foi responsável pela explosão do voo 800 da TWA, que caiu logo após decolar de Nova York, com destino a Paris. Desde então uma série de medidas de segurança foram adicionadas para evitar riscos semelhantes.

Ainda que seja uma falha crítica, a FAA acredita que existe um baixo potencial para um problema real, permitindo a realização do serviço dentro dos prazos de manutenção da frota global.

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Por Gabriel Benevides
Publicado em 13/10/2020, às 09h00 - Atualizado às 10h05


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