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EUA afirmam que não há extraterrestres em caso de OVNI

Notícia de destruição de OVNI espalha ideia de atividade extraterrestre, mas o governo dos EUA desmente relação e afirma serem objetos de espionagem


Desde sexta três objetos foram abatidos por caças dos EUA - Pentágono
Desde sexta três objetos foram abatidos por caças dos EUA - Pentágono

O governo dos Estados Unidos informou que não há indicação de alienígenas ou atividade extraterrestre com em relação aos objetos abatidos por caças norte-americanos nos últimos dias.

A declaração foi feita pela porta-voz da Casa Branca, Karine Jean Pierre e pelo Coordenador do Conselho de Segurança Nacional para Comunicações Estratégicas , John Kirby, em uma coletiva de imprensa.

O tema ganhou repercussão após notas oficiais afirmarem que caças da força aérea abateram ao menos três OVNI (Objeto Voador Não Identificado). Embora a sigla seja referente a todo e qualquer objeto em voo que seja desconhecido pelas autoridades, no imaginário popular é sinônimo de atividades extraterrestres.

Também foi relatado que as buscas pelos destroço dos objetos abatidos entre sexta e domingo, bem como do balão pertencente à China, continuam. Todavia, é pouco provável que tais destroços sejam divulgados, por envolver uma série de questões críticas na área de inteligência.

As falas ocorrem depois que um objeto foi abatido o último domingo (12), por caças F-16 Falcon, sobre o Lago Huron,no estado de Michigan. O reporte afirma que o OVNI estava a em uma altitude de 20.000 pés e representava um perigo potencial para a aviação civil.

"Como ainda não conseguimos avaliar definitivamente o que são esses objetos mais recentes, agimos com muita cautela para proteger a segurança, a nossa segurança, nossos interesses e segurança de voo", publicou a Casa Branca destacando a prioridade de garantir a soberania nacional.

Em outra nota o Pentágono voltou a mencionar a China em relação a programas de vigilância.

"Conseguimos determinar que a China tem um programa de balão de alta altitude para coleta de informações que está conectado ao Exército Popular de Libertação. Ele estava operando durante o governo anterior, mas eles não o detectaram. Nós o detectamos. Nós o rastreamos e temos estudado cuidadosamente para aprender o máximo que pudermos", disse o Pentágono.

Como tudo começou...

O primeiro caso recente ocorreu no dia 4 de fevereiro, quando um balão chinês cruzou os Estados Unidos de Norte a Sul, sendo na sequência abatido por um F-22 Raptor, que lançou um míssil AIM-9X Sidewinder.

Ainda que Washington afirme que o aeróstato era um equipamento de vigilância e inteligência, destinado a espionagem, Pequim condenou a ação e afirmou que o balão tinha fins de pesquisa meteorológicas, mas que saiu da rota planejada. Além disso, exigiu a repatriação dos destroços, o que foi, por ora, ignorado pelos Estados Unidos.

Na sexta-feira (10), outro F-22 Raptor abateu um objeto não identificado, que desta vez sobrevoava o Alasca. As autoridades não deram detalhes, mas afirmaram que o alvo era do tamanho de um carro pequeno e estava a uma altitude de 40.000 pés, o que representaria um risco à aviação civil. Militares ainda estão nas buscas dos destroços.

Um dia depois, no sábado, mais outro objeto foi abatido pelo F-22, desta vez sobre o Canadá. A ação foi coodernada entre os dois países possibilitou atingir em segurança o alvo. Os canadenses já iniciaram as buscas pelos destroços.

Por fim, um F-16 abateu quatro OVNI, dando início a sequência de ações contra objetos de inteligência que sobrevoam a América do Norte.

Ainda assim, a China afirma que não tem nenhuma relação com as aparições e que também acompanhou um objeto não identificado voando próximo da sua costa.

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Por André Magalhães
Publicado em 14/02/2023, às 09h00


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