Com a chegada dos L-15 e a aposentadoria dos Mig-23, a força aérea do país africano vai dar um salto de décadas em tecnologia
Aeronave cumpre missões de treino avançado e ataque ar-solo | Foto: AVIC China
A Força Aérea da Etiópia deverá se tornar o segundo cliente estrangeiro a adquirir o caça leve chinês L-15. O ministério da Defesa do país fez um pedido de algumas unidades do jato em dezembro de 2021.
As novas aeronaves irão substituir os antigos caças soviéticos Mig-23, que já estão bem saturados devido aos longos anos de uso.
Com a atualização da frota, a força aérea do país africano vai operar os novos aviões ao lado dos caças russos Su-27 Flanker, adquiridos na década de 1990.
Companhias chinesas acumularam prejuízos bilionários em 2021
O L-15 é derivado do jato JL-10 e é o mais moderno de sua família. A aeronave pode atingir velocidades de Mach 1.4, tem uma alta manobrabilidade, além de um radar de varredura eletrônica (Pesa) que pode detectar alvos a mais de 110km.
Em relação aos Mig 23 que serão substituídos, o L-15 representa melhorias consideráveis, como o baixo custo operacional e uma moderna tecnologia embarcada. Também cumpre missões de treinamento avançado e missões de ataque ar-solo.
Por André Magalhães
Publicado em 07/02/2022, às 15h50 - Atualizado às 16h30
+lidas
