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O 'menos pior'

Espaço aéreo do Afeganistão virou alternativa à tensão no Oriente Médio

Companhias aéreas voltaram a usar o espaço aéreo do Afeganistão, em meio à guerra Israel-Hamas


Singapore Airlines, British Airways e Lufthansa voltaram a sobrevoar o país - Radarbox/Reprodução
Singapore Airlines, British Airways e Lufthansa voltaram a sobrevoar o país - Radarbox/Reprodução

Depois de três anos, pelo menos três companhias aéreas voltaram a utilizar o espaço aéreo do Afeganistão, em meio à tensão no Oriente Médio, com os conflitos entre Israel e o grupo terrorista islâmico Hamas.

Segundo a agência Reuters, Singapore Airlines, British Airways e Lufthansa voltaram a sobrevoar o país em voos entre a Europa e a Ásia, por considerarem a região momentaneamente menos arriscada que Irã e Israel, que vivem instabilidades geopolíticas que foram acentuadas há quase um ano.

Em agosto de 2021, o país voltou a ser controlado pelo grupo fundamentalista Talibã, o que motivou o êxodo de milhares de pessoas que se arriscaram até mesmo em viajar na fuselagem de aeronaves da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF).

Uma análise feita pela publicação ao Flightradar24, plataforma de rastreamento de aeronaves, o volume de voos sobre o Afeganistão aumentou em sete vezes na segunda semana de agosto, em relação ao mesmo período de 2023.

Em julho, mais de 40.000 pessoas haviam morrido nos recentes conflitos no Oriente Médio.

Ofensiva em Gaza fez Israel ser excluído de feira

Em abril, o governo do Chile, por meio do Ministério da Defesa, excluiu todas as empresas de Israel da Feira Internacional do Ar e Espaço, a Fidae, que foi realizada em abril, em Santiago.

A decisão foi uma resposta à ofensiva do país na Faixa de Gaza, depois que o grupo terrorista Hamas fez um ataque surpresa, em outubro de 2023, que matou mais de 1.200 pessoas e fez mais de 240 reféns. 

Por Marcel Cardoso
Publicado em 23/08/2024, às 09h22


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