Unidos por uma solução comum

Empresas aéreas se mobilizam para criar comitê de crise em Congonhas

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas, em parceria com a Infraero e o setor de aviação de negócios trabalham para criar comitê de crise em Congonhas

Avião fechou aeroporto de Congonhas por 9 horas e causou transtorno na aviação civil brasileira - Reprodução

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) e representantes das empresas aéreas discutiram com a Infraero, atual operadora de Congonhas, sobre a gestão de crise do aeroporto.

A reunião que ocorreu na última sexta-feira (14) foi motivada após os problemas ocasionados pela interdição do aeroporto por 9 horas, quando um avião apresentou problemas e estourou os pneus logo após o pouso.

Durante o encontro, que teve ainda a presença de Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), a ANAC e representantes da aviação geral e de negócios, foi decidido a criação de um Comitê Colaborativo de Gestão de Crise, iniciativa apontada pela ABEAR para melhoria da eficiência do aeroporto, especialmente em momentos críticos.

Um dos temores das companhias aéreas é que o processo de gestão de problemas pontuais, como a remoção de um avião após um incidente leve, como ocorreu no dia 9 de outubro, se torne um problema sério pelo longo período necessário para permitir a retomada das operações regulares.

Há várias décadas Congonhas está entre os mais importantes do país, sendo o principal da capital paulista, atendendo tanto a aviação comercial quanto a aviação de negócios, com ambos segmentos considerando o aeroporto critico para suas respectivas operações.