A Bélgica enviou caças F-16 para Estônia em rodízio de policiamento da OTAN que ocorre em meio as tensões nucleares com a Rússia
A Bélgica enviou para a Estônia seis caças F-16 que irão proteger o espaço aéreo do Mar Báltico durante as próximas semanas. Embora a operação de policiamento faça parte das rotinas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a manobra ocorre em meio as novas tensões nucleares com a Rússia.
Além dos aviões, cerca de 100 militares belgas fazer parte das missões de atividades de vigilância aprimoradas (EVA, na sigla em inglês).
On October 5, six 🇧🇪 #F16 fighters have departed for #Estonia 🇪🇪 to participate in @NATO enhanced Vigilance Activities (eVA) mission. About 100 #Belgian military personnel, including ten pilots & six F-16 fighters, will guard the Baltic airspace and #NATO borders #WeAreNATOpic.twitter.com/vGFRwqONgA
— Belgian Defence (@BelgiumDefence) October 10, 2022
A OTAN faz constantes missões para proteções aéras em aéreas de interesse da organização, em especial no Mar Báltico. Tais operações ocorrem em rodízio entre os membros da aliança militar.
A Estônia recebeu vários modelos de caças de forças aliadas, como os jatos de quinta geração F-35A dos Estados Unidos, que chegaram em julho na base aérea de Ämari.
A movimentação de aeronaves da OTAN se intensificou desde o começo do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, em fevereiro. Outros países que tem recebido reforço nas patrulhas aéreas como o caso da Polônia, país fronteiriço a Ucrânia.
Recentemente a Rússia ameaçou usar força nuclear caso seja agredida, mesmo que a ação ocorra em territórios recém-anexados da Ucrânia, assim como a Criméia.
Por André Magalhães
Publicado em 12/10/2022, às 10h10
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