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Proteção do Báltico

Em meio as tensões nucleares a Bélgica enviou caças para a Estônia

A Bélgica enviou caças F-16 para Estônia em rodízio de policiamento da OTAN que ocorre em meio as tensões nucleares com a Rússia


Otan tem regras entre seus membros para a defesa mútua dos respectivos territórios - Belgium Defence
Otan tem regras entre seus membros para a defesa mútua dos respectivos territórios - Belgium Defence

A Bélgica enviou para a Estônia seis caças F-16 que irão proteger o espaço aéreo do Mar Báltico durante as próximas semanas. Embora a operação de policiamento faça parte das rotinas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a manobra ocorre em meio as novas tensões nucleares com a Rússia.

Além dos aviões, cerca de 100 militares belgas fazer parte das missões de atividades de vigilância aprimoradas (EVA, na sigla em inglês).

A OTAN faz constantes missões para proteções aéras em aéreas de interesse da organização, em especial no Mar Báltico. Tais operações ocorrem em rodízio entre os membros da aliança militar.

A Estônia recebeu vários modelos de caças de forças aliadas, como os jatos de quinta geração F-35A dos Estados Unidos, que chegaram em julho na base aérea de Ämari.

A movimentação de aeronaves da OTAN se intensificou desde o começo do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, em fevereiro. Outros países que tem recebido reforço nas patrulhas aéreas como o caso da Polônia, país fronteiriço a Ucrânia.

Recentemente a Rússia ameaçou usar força nuclear caso seja agredida, mesmo que a ação ocorra em territórios recém-anexados da Ucrânia, assim como a Criméia.

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Por André Magalhães
Publicado em 12/10/2022, às 10h10


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