Executivos criaram comitê em Londres para defender a reabertura de voos entre o Reino Unido e os EUA
Empresas aéreas buscam retomar operações entre os Estados Unidos e o Reino Unido
Com a melhora nos índices de segurança sanitária nos Estados Unidos e Reino Unido, empresas aéreas de ambos os países defendem a retomada dos voos e da criação de regras de viagens mais flexíveis.
Um grupo de executivos de diversas empresas, como American Airlines, British Airways, Delta Air Lines, JetBlue, United Airlines e Virgin Atlantic, se uniram com outros líderes da indústria da aviação, para pedir a reabertura das viagens entre o Reino Unido e os Estados Unidos.
O encontro aconteceu em Londres, antes da reunião dos países que integram o G7, onde estão os países mais ricos do mundo. Os executivos enxergam o que definiram como uma oportunidade clara para reabrir as viagens entre os dois países em segurança, por conta do avanço da vacinação contra a covid-19.
Durante a reunião as empresas aéreas pediram que os governos adotarem uma abordagem baseada em dados e risco, após mais de um ano de restrições. Foi discutido o mérito dos Estados Unidos estarem na chamada 'lista verde' do Reino Unido, o que significa que passageiros norte-americanos não precisariam mais cumprir isolamento na chegada aos aeroportos britânicos e vice-versa. O país é o maior parceiro comercial do Reino Unido e as empresas britânicas estão perdendo, segundo os executivos, £ 23 milhões (R$ 164,3 milhões) por cada dia que as viagens aéreas permanecem proibidas de ocorrer em larga escala.
O grupo pede para o governo dos Estados Unidos suspender os requisitos de entrada para passageiros do Reino Unido que tenham testado negativo para covid-19 antes de chegar ao país, ou que estejam totalmente vacinados. Da mesma forma, eles pedem que o primeiro-ministro Boris Johnson reveja a necessidade de viajantes oriundos da ‘lista verde’ de serem obrigados a fazer o teste PCR no desembarque, em vez de solicitar testes de fluxo lateral, usados em lares de idosos e escolas.
Nos Estados Unidos, 63,5% dos adultos receberam pelo menos uma dose da vacina, enquanto cerca de metade dos adultos, 139 milhões de pessoas, foram totalmente vacinados. No Reino Unido, quase 68 milhões foram vacinados, o que representa mais de 75% da população adulta do país.
Por Marcel Cardoso
Publicado em 07/06/2021, às 15h00 - Atualizado às 17h15
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