Grupo liderado pela KLM contesta decisão de tribunal holandês e alega falta de clareza da medida que visa reduzir as operações no aeroporto de Amsterdã
Um grupo de companhias aéreas e associações do setor anunciaram hoje (25), que estão apresentando um recurso na Suprema Corte holandesa contra a decisão de um tribunal de apelações para reduzir o número de voos no aeroporto de Schiphol, em Amsterdã.
O grupo liderado pela KLM, Easyjet, Delta e a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), tenta anular o plano do governo holandês de diminuir de 500 mil para 460 mil, o número de pousos e decolagens em um dos principais hubs europeus.
Entre as empresas que também apoiaram o recurso estão a United Airlines, JetBlue, Air Canada, easyJet, Corendon, TUI fly e a Airlines for America (A4A), que representa dez empresas aéreas norte-americanas.
A decisão de 7 de julho do Tribunal de Apelação de Amsterdã, permite que as autoridades do país reduzam a capacidade do aeroporto de Schiphol entre o final deste ano e outubro de 2024.
A KLM, maior operadora do aeroporto, diz que "a decisão gera falta de clareza e, portanto, incerteza para os viajantes e o setor". A transportadora tem dúvidas de como a medida seria implementada e afirma que "é importante para todas as partes envolvidas que essa clareza seja alcançada".
A redução das operações em Schiphol foi anunciada no último mês de fevereiro, e é uma das mais rigorosas adotadas entre os países da União Europeia.
As autoridades holandesas afirmam que a dimnuição dos pousos e decolagens em um dos maiores aeroportos da Europa é necessária para combater a poluição sonora e as emissões de dióxido de nitrôgenio.
Principal centro de conexões da KLM, o aeroporto de Schiphol movimentou 52,5 milhões de passageiros em 2022. O número de pousos e decolagens no período totalizou 397.646 aeronaves.
Por Wesley Lichmann
Publicado em 25/07/2023, às 16h24
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