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Como planejar uma viagem internacional com animais de estimação

Conheça os passos necessários para garantir a segurança e bem-estar dos animais durante uma viagem internacional


Descubra os passos necessários para garantir a segurança e bem-estar do seu animal durante uma viagem internacional - Agência Brasil/Fábio Rodrigues-Pozzebom
Descubra os passos necessários para garantir a segurança e bem-estar do seu animal durante uma viagem internacional - Agência Brasil/Fábio Rodrigues-Pozzebom

Planejar uma viagem internacional com animais de estimação exige atenção a diversos detalhes para garantir a segurança e o bem-estar do pet durante o voo. É fundamental verificar não apenas as regras do país de destino, mas também as exigências dos locais de conexão aérea.

Exames de saúde, vacinas, microchipagem, sorologia e um certificado internacional são alguns dos procedimentos necessários. De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), em alguns casos, o processo deve ser iniciado até seis meses antes do embarque.

O processo de emissão dos documentos oficiais que atestam a aptidão do animal para viajar é responsabilidade dos auditores fiscais federais agropecuários. Para garantir a conformidade com as exigências do país de destino, é essencial que os proprietários se informem com antecedência sobre as regulamentações específicas de cada localidade, uma vez que essas exigências podem variar consideravelmente.

"Cada país possui regulamentações próprias para a entrada de animais. Alguns podem exigir microchip, vacinas específicas, exames laboratoriais ou até mesmo períodos de quarentena", disse Michaelle Stivanello, auditora fiscal federal agropecuária.

A veterinária responsável pela saúde animal no aeroporto internacional do Rio de Janeiro (GIG), também chamou a atenção para um requisito comum a todos os países: o Certificado Veterinário Internacional (CVI), emitido pelos auditores fiscais federais agropecuários. O CVI atesta que o animal atende aos requisitos sanitários exigidos pelo país de destino e deve ser solicitado com antecedência.

Com a emissão do CVI, o animal vai estar respaldado por um atestado de saúde emitido por um médico veterinário. Ali, ele já vai especificar que o pet está apto a viajar. Além de atestar as condições sanitárias para desembarque com tranquilidade no destino, também há a segurança de que ele está apto a fazer esse transporte. É importante que seja feita uma avaliação para comprovar que ele está em condições de viajar”, disse Stivanello.

Guia de transporte aéreo de pets foi lançado por associações do setor

Quatro entidades do setor aéreo lançaram em dezembro, um guia de orientações para transporte aéreo de cães e gatos, com material desenvolvido com base nos códigos de conduta da Agência Nacional de Aviação Civil e da Associação do Transporte Aéreo Internacional, a IATA.

O guia integra o plano de transporte aéreo de animais, do Ministério de Portos e Aeroportos, e estabelece critérios de segurança aplicáveis a todas as etapas do transporte de animais. As associações destacam a necessidade de acesso a informações claras para assegurar viagens seguras para tutores e animais.

Por Marcel Cardoso
Publicado em 13/01/2025, às 09h20


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