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Cruzex 2024

Com fotos: Saiba quais são os principais caçadores que participam do Cruzex 2024

Nona edição do exercício militar inclui alguns dos principais caçadores em operação na América Latina


9th edição do Cruzex conta com emprego de forças de diversos países, incluindo caças norte-americanos e chilenos - So Johnson / FAB
9th edição do Cruzex conta com emprego de forças de diversos países, incluindo caças norte-americanos e chilenos - So Johnson / FAB

O Cruzex 2024, nome dado ao Exercício Cruzeiro do Sul, organizado pela Força Aérea Brasileira (FAB), é uma atividade militar que mobiliza caças de várias nações na Base Aérea de Natal até 15 de novembro. Esta nona edição do exercício é a maior da América Latina, contando com inovações no emprego de forças de diversos países, incluindo caças norte-americanos e chilenos.

Um dos principais objetivos do Cruzex tem como foco o  treinamento de ataque, defesa e estratégia multinacional, O evento reúne 16 países, mais de 3.500 militares e cerca de 100 aeronaves com o objetivo de aprimorar táticas conjuntas e adestramento técnico das Forças Armadas.

Concebida pelo Comando de Preparo (Comprep), a Cruzex 2024 tem como missão amadurecer a doutrina e identificar oportunidades de aprimoramento no preparo das Unidades Aéreas e Aeronáuticas.

O exercício simula um cenário de Guerra Regular, Regional e Limitada, onde os participantes realizam ações específicas de Força Aérea, promovendo o treinamento em operações de combate.

O principais caçadores na Cruzex

Na Cruzex deste ano, o Brasil participa com seus principais caçadores, entre eles o F-39 Gripen, A-1, A-29 e F-5 Tiger, enquanto a Marinha do Brasil trouxe o A-4.

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F-39 Gripen - Sgt Muller / FAB

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A-29 Super Tucano - Sgt Muller / FAB

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A1 - Sgt Muller / FAB

Já os Estados Unidos, um participante importante dos exercícios, veio com o F-15; o Chile, com o F-16; o Paraguai, trouxe o AT-27; a vizinha Argentina integrou a equipe de treinamentos com seu IA-63 e o Peru participa das atividades com seu KT-1P.

O F-39 Gripen, novo caça da FAB, estreou as operações de treinamento de defesa aérea deste ano, sendo testado em cenários que simulam tanto ameaças internas quanto ofensivas estrangeiras.

O caçador atua em operações de Defesa Aérea Coordenada, executando missões como operações ofensivas (OCA) e defensivas (DCA), consideradas operações essenciais para proteção do espaço aéreo e defesa de ativos estratégicos. 

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IA-63 - Sgt Muller / FAB

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F-16 Força Aérea do Chile - - Sgt Muller / FAB

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F-16 da Força Aérea chilena - Sgt Muller / FAB

Segundo a legislação brasileira de defesa aérea, é exigido que caças do país estejam aptos a detectar ameaças em tempo real, uma capacidade que o Gripen vem demonstrando com o uso de sistemas avançados de autodefesa, como o Radar Warning Receiver (RWR) e o Missile Approach Warning System (MAWS).

A edição 2024 do Cruzex também promove avaliações de capacidade de sobrevivência em combate dos caças. O F-39 Gripen, em especial, testa sua resiliência com o uso do sistema Mission Planning Assistance II (PMA II), que simula impactos de ameaças e avalia o desempenho dos vetores em tempo real.

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F-15C da Força Aérea dos USA - SO Johnson  / FAB

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F-15C da USAF - Sgt Muller / FAB

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A-29 Super Tucano e KT-1, do Perú - SO Johnson - FAB

Aliás, esse processo é vital para que as forças armadas brasileiras ajustem sua doutrina de defesa, em conformidade com as normas de treinamento de combate da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a OTAN e legislações de defesa brasileira.

Além do Gripen, a FAB emprega outros caças, como o veterano F-5 - um caça focado em defesa aérea e operações de reabastecimento em voo - e o A-29 Super Tucano, monoturboélice projetado para ataques integrados ao solo, além de patrulhamento e escolta aérea. 

Força internacional

A presença de forças internacionais, como o F-15 norte-americano, reforça a troca de experiências e o aprimoramento das capacidades de defesa, alinhando o Brasil aos protocolos de defesa coletiva e cooperação internacional de acordo com tratados de defesa mútua, como o Acordo de Cooperação em Defesa entre Brasil e EUA.

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F-16 do Chile e A1, do Brasil - SO Johnson / FAB

As simulações da Cruzex 2024 estabelecem um ambiente robusto para que o F-39 Gripen e outros caças aliados aprimorem suas táticas de combate, garantindo que o Brasil se mantenha preparado para enfrentar possíveis ameaças regionais e globais. 

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Voo em formação - SO Johnson / FAB

A participação multinacional no exercício Cruzex demonstra a importância da colaboração, cooperação e integração entre as forças aéreas dos países aliados, garantindo a proteção e soberania no espaço aéreo da América Latina.

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Cruzex 2024 / FAB

Por Micael Rocha
Publicado em 08/11/2024, às 14h30


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