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Colapso suspendeu voos de companhia aérea na Índia

Go First responsabilizou fabricante de motores por colapso financeiro


Mais da metade da frota do Airbus A320neo está inoperante por problemas nos motores - Divulgação
Mais da metade da frota do Airbus A320neo está inoperante por problemas nos motores - Divulgação

A indiana Go First anunciou hoje (2) a suspensão de todos os voos por pelo menos três dias e também com um pedido de recuperação judicial, por conta de um colapso financeiro.


A companhia responsabilizou o fabricante de motores Pratt & Whitney pela crise, por supostamente ter se recusado a repor equipamentos em mais da metade da frota da família A320neo da empresa, que está inoperante desde dezembro de 2022.

Em paralelo, a Go First entrou com um processo contra a PW, pedindo uma indenização de US$ 977 milhões (R$ 4,93 bilhões), bem como a suspensão de um benefício financeiro concedido por um tribunal de Cingapura, no início do ano. Procurada, a empresa ainda não se manifestou sobre o caso.

"A Go First lamenta profundamente a interrupção e os inconvenientes que isso causará a seus clientes, parceiros de viagens, credores e fornecedores e, em particular, aos seus próprios funcionários que permaneceram leais e cresceram com a Go First ao longo dos anos. (...) "No entanto, mesmo esse apoio coletivo e significativo não foi suficiente para evitar os enormes danos causados pelos motores defeituosos e defeituosos de Pratt e Whitney", segundo trecho de uma nota publicada pela companhia.

Anteriormente conhecida como GoAir, a Go First foi fundada em 2005 e ganhou a nomenclatura atual dezesseis anos depois. A empresa é controlada pela Wadia Group, um conglomerado multinacional indiano que possui investimentos em seis ramos de negócios, incluindo a aviação.

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Por Marcel Cardoso
Publicado em 02/05/2023, às 14h46


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