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Caças inimigos da Marinha dos EUA são modernizados

Caças F-5 Tiger modernizados são usados como inimigos em treinamentos da Marinha dos EUA


Há vários anos a Marinha dos EUA utiliza meios aéreos diferente em seus treinamentos - Us Navy
Há vários anos a Marinha dos EUA utiliza meios aéreos diferente em seus treinamentos - Us Navy

Os caças F-5 utilizados como inimigos da Marinha dos EUA estão sendo modernizados. O programa de atualização dos F-5N/F Tiger, está entrando na fase de produção e implantação das aeronaves.

Os caças e os respectivos pilotos são os “inimigos” nos treinamentos de combate aéreo, voando contra os modelos operacionais F/A-18 Super Hornet e F-35 B/C Lightning II, da Marinha e do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (US Navy e Marines, respectivamente).

Diferente dos Super Hornet e do F-35B/C Lightning II, os F-5 não pousam em porta-aviões, sendo apenas são baseados em terra, servido unicamente para simular as manobras e desempenho de aviões inimigos, além de táticas da força aérea russa conhecidas.

O programa também está introduzindo na lista de modernização outros 22 caças F-5E/F que voavam na Suíça, que serão convertidos para padrão especial F-5N+ e F-5F+, que adiciona novas capacidades gerais.

Assim que concluído, os F-5 terão um cockpit digital, com conjunto de aviônicos com tecnologia similar a existente em aeronaves mais modernas, que além de permitir melhor capacidade operacional, ajudam a simular capacidades existentes em caças inimigos. Modificações na estrutura da fuselagem e nos motores também serão feitos.

“Este programa fornecerá uma frota de aeronaves adversárias atualizadas, seguras e modernizadas. Fornecendo o treinamento tático realista e relevante que os nossos aviadores precisam para vencer o combate”, disse Gregory Sutton, gerente do programa de modernização dos F-5 da Marinha dos EUA.

O F-5 não é o único avião "inimigo" utilizado pela US Navy, alguns lotes dos F-16 Fightning Falcon também fazem parte do programa de treinamento, elevando ainda mais o grau de dificuldade e realismo para os pilotos no curso avançado de combate aéreo.

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Por André Magalhães
Publicado em 15/07/2022, às 13h00


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