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Agora a vez dos ingleses

Caças ingleses interceptam avião russo em espaço aéreo internacional

Encontro entre os Typhoon da Royal Air Force e o Il-20 ocorreram próximo ao litoral da Lituânia


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Em mais um episódio de encontro de forças da Otan e russas, os caças Typhoon da Royal Air Force, a força aérea do Reino Unido, interceptaram um Illyushin Il-20 Coot, que estava sobrevoando o Báltico na costa da Lituânia.

O encontro sobre o mar Báltico foi a primeira missão de intercepção de um avião militar russo ao largo da costa da Lituânia realizada pelos Typhoon britânicos, mas a ação é considerada rotina por ambos os lados.

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O Typhoon britanico pertence ao 6 Squadron, do 135 Expeditionary Air Wing, que assumiu as missões de policiamento aéreo na região no último dia 1 de maio, trabalhando ao lado dos caças da força aérea espanhola, com ambos destacados na base aérea de Siauliau, localizada no norte da Lituânia.

A base de Siauliau é uma das mais importantes da Otan na região, fazendo parte das missões de rotina de policiamento aéreo que a organização conduz no Báltico desde 2004. A interceptação ocorreu no dia 2 de junho, quando os caças ingleses foram acionados para acompanhar o Il-20, uma aeronave russa utilizada em missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (ISR, na sigla em inglês) que opera constantemente no mar Báltico.

Segundo a Royal Air Force, o envio dos Typhoon ocorreu para evitar que o avião russo pudesse cruzar a fronteira entre o espaço aéreo internacional e o territorial da Lituânia ou de demais países membros da aliança.

O Il-20 russo é utilizado em missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento. Os militares russos e o Kremlin não comentaram a missão, que pelo lado britânico foi considera dentro dos padrões internacionais de interceptação e escolta.

Encontro entre aviões russos e caças da Otan são uma rotina no Mar Báltico

No final de maio um Sukhoi Su-35 russo interceptou um P-8A Poseidon da marinha dos Estados Unidos em um voo no Mediterrâneo. As autoridades norte-americanas consideraram a aproximação como hostil e perigoso, que ainda alegaram que o avião de patrulha estava em espaço aéreo internacional.

Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 05/06/2020, às 17h01 - Atualizado em 10/06/2020, às 16h58


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