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Aviação Militar

Caças do futuro terão armas laser

Estados Unidos estudam nova geração de caças


Embora detenha o mais poderoso arsenal nos últimos 70 anos, o Pentagono já projeta os substitutos de seus principais caças. A Northrop Grumman tem acelerado seus estudos para a sexta geração de caças, que deverão substituir os atuais F-22 e F-15C/D da USAF e os F/A-18E/F da US Navy, assim como os futuros F-35. A previsão é que os novos aviões entrem em serviço em meados de 2035.

O objetivo dos militares é manter a frente no desenvolvimento de novas tecnologias, especialmente de aeronaves não-tripuladas e com capacidade de voo autônomo. A Northrop Grumman tem trabalhado em projetos voltados ao desenvolvimento de novas tecnologias de armas, especialmente lasers, eletrônica embarcada e sistemas de propulsão mais eficientes e com menor assinatura térmica.

Ao contrário dos projetos recentes, onde as armas eram integradas a aeronave, o fabricante estuda um conceito onde plataforma e sistema de armas sejam construídos de forma única. Um dos objetivos é viabilizar armas laser, que ainda sofrem com a baixa potência, consumo exagerado de energia e grande propagação de calor.

Com o avanço das tecnologias de detecção de aeronaves stealth (com baixa assinatura radar), e com a opinião pública cada vez menos disposta a aceitar morte de inocentes, os militares acreditam que no futuro as armas laser e aeronaves remotas serão a resposta para operações cirúrgicas e que possam cruzar impunimente as defesas inimigas.

Um dos desafios é manter os custos dentro de um orçamento restrito. A indústria de defesa, em especial dos Estados Unidos, estive acostumada com fundos quase irrestritos, o que levou a maior parte dos programas a ultrapassar com facilidade a barreira dos bilhões de dólares. O projeto do F-35 chegou a incríveis US$ 400 bilhões, considerado o mais caro avião de toda a história.

Redação
Publicado em 15/12/2015, às 17h00 - Atualizado às 17h46


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