Boeing inicia transição para aumentar taxa de produção do 737 MAX para 38 unidades por mês
A Boeing informou hoje (26), que está iniciando a transição para aumentar a taxa de produção mensal do 737 MAX, depois de recorrentes atrasos e suspensão nas entregas do popular avião de corredor único.
A empresa disse durante divulgação dos resultados do segundo trimestre, que pretende produzir 38 737 MAX por mês, frente a taxa atual de 31. A Boeing também aumentou o ritmo de produção do programa 787, para quatro por mês.
O plano da Boeing é produzir 50 aviões da família MAX ao mês entre 2025 a 2026, próximo dos patamares de 2019, quando 52 exemplares eram manufaturados. A fabricante pretende garantir cerca de 40% do mercado de aviões de corredor único.
A empresa pretende também produzir mensalmente até cinco Dreamliners ao final deste ano e até dez jatos por mês no prazo de três anos.
A escassez na cadeia de suprimentos tem sido um forte entrave operacional, mas Dave Calhoun, presidente e CEO da Boeing, destacou uma significativa melhora nos processos de fornecimento de peças e componentes.
"Embora tenhamos mais trabalho pela frente, estamos progredindo em nossa recuperação e impulsionando a estabilidade em nossas fábricas e na cadeia de suprimentos para atender aos compromissos de nossos clientes", disse Dave Calhun.
A crescente demanda por viagens aéreas tem impulsionado a venda de aviões, com a Boeing aumentando suas receitas frente a entrega de novos 737 MAX e 787, seus principais produtos.
Para o ano de 2023, a Boeing espera entregar de 400 a 450 aeronaves da família 737 e de 70 a 80 unidades do 787 Dreamliner.
Por Wesley Lichmann
Publicado em 26/07/2023, às 12h06
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