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Ataque kamikaze

Avião de treinamento ataca instalações militares da Rússia

O avião leve A22 Foxbat usado para treinamento de pilotos foi convertido como drone armado e atacou instalações militares da Rússia


Vídeo registra o momento que a aeronave é lançada contra fábrica de drones no Tartaristão - Reprodução
Vídeo registra o momento que a aeronave é lançada contra fábrica de drones no Tartaristão - Reprodução
A22 Foxbat
Aeroprakt A-22 Foxbat é um Avião Esportivo Leve  (LSA, na sigla em inglês) bastante popular no mundo

Um avião de treinamento, possivelmente um Aeroprakt A-22 Foxbat, foi transformado em um drone armado e realizou um ataque kamikaze contra uma instalação militar russa. O alvo localizado na cidade de Yelabuga, no Tartaristão, é possivelmente uma linha de montagem dos drones de origem iraniana Shahed.

De acordo com um vídeo publicado na imprensa internacional, uma aeronave leve esportiva é vista voando em direção a um grande edifício e explodindo com o impacto. De acordo com fontes russas e ucranianas, tratava-se de uma versão não tripulada da aeronave de treinamento leve A22 Foxbat, ainda que não tenha sido oficialmente confirmado como foi feita sua conversão como drone.

Canais russos informaram que pela manhã ocorreram explosões no território da zona econômica conhecida como "Alabuga", perto da cidade de Yelabuga, situado a aproximadamente 1.200 quilômetros da Ucrânia.

Yelabuga
Imagens mostram alguns danos nas instalações de Yelabuga após ataque com o LSA convertido em drone

Dentre os locais que foram destruídos, estavam duas empresas que fabricam drones militares russos, incluindo a Shahed. O evento ficou marcado como o primeiro ataque em grande escala ao Tartaristão desde o início da guerra russo-ucraniana.

"Veículos aéreos não tripulados atacaram empresas da república em Yelabuga e Nizhnyokamsk esta manhã", informou o chefe da região, Rustam Minikhanov.

Ao mesmo tempo que o governo local afirmou que não houve danos materiais graves e que as atividades das empresas no local não afetadas, houve relatos de áreas bastante destruídas, incluindo registros de fotos e vídeos do que restou das instalações.

Por Micael Rocha
Publicado em 04/04/2024, às 12h32


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