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Pacífico inquieto

Austrália traça planos bélicos para barrar a China

Entre os planos da Austrália para fazer frente ao poder bélico da China os submarinos de propulsão nuclear e caças F-35 são considerados prioridades


Austrália opera com os F/A-18 Super Hornet e está ampliando sua capacidade de defesa com os F-35 - Divulgação
Austrália opera com os F/A-18 Super Hornet e está ampliando sua capacidade de defesa com os F-35 - Divulgação

A semana foi marcada pelo anúncio de uma reforma na defesa da Austrália, que prevê grandes investimentos nos próximos anos em suas forças armadas, tendo como maior justificativa o crescimento da China.

A chamada Revisão Estratégica de Defesa pontua as prioridades do governo australiano em relação a segurança nacional, incluindo: dissolução de barreiras para novas aquisições; tomada de decisões para entrega de projetos de Defesa mais rápida; e investimento na indústria de defesa nacional; entre outros.

“A Revisão deixa claro que não podemos perder mais tempo quando se trata de adquirir capacidades críticas de defesa", disse Richard Marles, ministro da Defesa da Austrália.

Atualmente a Austrália opera uma frota de aproximadamente 24 caças F/A-18E/F Super Hornet e mais de cinquenta modernos F-35A Lightning II. Em outras áreas da aviação destacam-se os aviões de patrulha marítima e vigilância aérea P-8 Poseidon, bem como diversos tipos de drones.

No entanto, atualmente o maior investimento em defesa, e o de maior destaque, é o programa Aukus, para o fornecimento de submarinos de propulsão nuclear, desenvolvido em parceria com o Reino Unido e os Estados Unidos. Além disso, ainda possibilita o uso de bases militares australianas por países aliados.

O Aukus tem sido duramente criticado pela China e Rússia questionam o programa estratégico australiano, em especial por envolver EUA e Reino Unido. Por outro lado, Pequim é tido como grande preocupação por diversos países do Pacífico, pois segue investindo fortemente em defesa, sobretudo na ampliação das capacidades da marinha e força aérea, incluindo aviões e mísseis de longo alcance.

"O governo está determinado a reformar a defesa e seus processos de aquisição de capacidade para garantir que nossas forças de defesa tenham as capacidades de que precisam e mais cedo", ressaltou Marles.

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Por André Magalhães
Publicado em 28/04/2023, às 13h40


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