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Apostar em aviões menores é um erro histórico, diz presidente da Emirates

Em entrevista a um jornal alemão, Tim Clark, presidente da Emirates, disse que há uma escassez de widebodies no mercado


O executivo também lamentou o fim da produção do Airbus A380, em 2021 - Divulgação.
O executivo também lamentou o fim da produção do Airbus A380, em 2021 - Divulgação.

Tim Clark, presidente da Emirates há mais de duas décadas, disse, na última quarta-feira (13), que a indústria da aviação está cometendo um erro histórico ao apostar em aviões menores.

A declaração foi dada em uma entrevista ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung. Clark disse ainda que o fim da produção do Airbus A380-800, o maior avião de passageiros do mundo, em 2021, também foi um erro e culpou a Boeing pelo atraso das primeiras entregas do 777X, previstas apenas para 2025, onze anos depois dos primeiros pedidos feitos pela companhia aérea. 

O executivo concluiu dizendo que a escassez de aeronaves de fuselagem larga (widebodies) transformou o setor aéreo dependente de unidades de menor capacidade, transformando os slots, que são os direitos de operar em aeroportos, em um bem igualmente escasso.

A Emirates faz onze voos semanais de Dubai (DXB) para o Brasil, atendendo São Paulo (GRU) e Rio de Janeiro (GIG).

Por Marcel Cardoso
Publicado em 18/03/2024, às 08h44


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