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Fim da novela...?

Após acordo, aeroporto Santos Dumont será leiloado sozinho

A composição dos blocos também foi alterada


Aeroporto Santos Dumont

Políticos fluminenses vinham questionando o formato do leilão do aeroporto carioca | Foto: Divulgação

O Ministério da Infraestrutura anunciou, no início da noite de segunda-feira (31), que a próxima rodada de concessões aeroportuárias, que deverá acontecer até junho, terá quatro blocos de aeroportos, ao invés dos três iniciais.

A alteração foi feita após um acordo com o governo do Rio de Janeiro, fazendo com que o aeroporto Santos Dumont (SDU) fosse isolado do bloco onde estavam incluídos o Campo de Marte (RTE), o aeroporto de Jacarepaguá (RRJ) e outros três terminais do interior de Minas Gerais.

Políticos fluminenses questionavam o formato do leilão do SDU, argumentando que ele visa subutilizar ainda mais o aeroporto internacional (GIG), que desde 2016 vem recebendo um número muito menor de passageiros do que sua capacidade total, resultado da crise financeira do Estado e dos problemas de mobilidade urbana para o terminal. Com a mudança, a outorga inicial do Santos Dumont será de R$ 731 milhões.

Houve ainda alterações na composição dos blocos. Os aeroportos de Uberaba (UBA), Uberlândia (UDI) e Montes Claros (MOC) foram remanejados para o bloco SP-MS-BA, onde estão outros oito terminais, incluindo o de Congonhas (CGH), em São Paulo, o mais visado do leilão, por ser o segundo mais movimentado do país. A outorga inicial será de R$ 255 milhões.

Por fim, RTE e RRJ irão compor um bloco exclusivamente dedicado à aviação executiva, cuja outorga inicial será de R$ 138 milhões. A reorganização será encaminhada ao Tribunal de Contas da União (TCU), que já deu início à análise da proposta original.

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Marcel Cardoso
Publicado em 01/02/2022, às 08h40 - Atualizado às 08h49


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