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Experimento estratégico

Voodoo 1: O Boeing 727 usado como plataforma de testes militares

Avião completou mais uma série de testes para garantir a transferência segurança dados entre sistemas militares


O uso de aviões civis aposentados como plataforma de testes militares não é algo raro - Raytheon Technologies
O uso de aviões civis aposentados como plataforma de testes militares não é algo raro - Raytheon Technologies

Um clássico Boeing 727 foi modificado para operações militares estratégicas. O avião recebeu uma série de sensores que estão sendo testados em situações de guerra simulada.

O Boeing 727 é uma plataforma de testes altamente modificado pela Raytheon. O avião matrículado como N289MT normalmente opera usando o indicativo Voodoo 1, e já testou uma série de sistemas, como os radares utilizados nos F-15E e sistemas que estão sendo atualizados nos B-52H. 

Durante os testes o 727 transmitiu dados com segurança para diversos meios, como um KC-135, quatro caças F/A-18 da Marinha dos EUA, uma estação de comando e controle na Califórnia e um satélite. O objetivo foi abordar um conjunto de requisitos de missão de combate em diversos cenários.

Por trás da modificação está a empresa Ryatheon Intelligence & Space, (RI&S) uma empresa da Raytheon Technologies, que instalou diversos sensores, incluindo radares militares no 727.

"Durante o exercício, colaboramos em um ambiente verdadeiramente experimental para fortalecer essa parceria e demonstrar as capacidades críticas necessárias para habilitar elementos do Comando e Controle Conjunto de Todos os Domínios (JADC2) para a força conjunta", disse Conn Doherty, vice-presidente de Tecnologias de Sistemas Garantidos do Futuro da RI&S.

Aliado ao experiemento da empresa, há algo maior em jogo, trata-se do JADC2, um projeto do Departamento de Defesa dos Estados Unidos que tem por objetivo conectar o espaço de batalha em todos os domínios: mar, ar, terra, espaço, cibernético e espectro eletromagnético.

Os testes recente foram realizados durante o Valiant Shield 2022, um exercício de 12 dias, que foi concluído em 17 de junho. O exercício foi criado para melhorar a integração entre as forças dos EUA por meio de operações conjuntas.

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Por André Magalhães
Publicado em 30/06/2022, às 08h55


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