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Retomada das viagens aéreas

Tráfego global de passageiros atingiu 68,5% do nível registrado em 2019

Suspensão das barreiras sanitárias e controle da pandemia consolida retomada do setor, que atingiu 68,5% do tráfego de passageiros de 2019


Com o fim das barreiras sanitárias volume de passageiros em voos internacionais cresceu fortemente em 2022 - Divulgação
Com o fim das barreiras sanitárias volume de passageiros em voos internacionais cresceu fortemente em 2022 - Divulgação

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Intenational Air Transport Association – IATA, na sigla em inglês), informou que o tráfego global de passageiros em voos domésticos e internacionais atingiu 68,5% do nível registrado em 2019, pré-crise sanitária.

No acumulado dos doze meses de 2022, a oferta medida em passageiros-quilômetro pagos transportados (RPK) registrou alta de 64,4% em comparação com 2021.

A demanda por voos domésticos em 2022 aumentou 10,9% em relação ao ano anterior, atingindo 79,6% do nível obtido três anos antes.

Com a suspensão das barreiras sanitárias e avanço da vacinação, o movimento de passageiros em voos internacionais teve forte alta, com aumento de 152,7% frente um ano antes, o equivalente a 62,2% do volume registrado em 2019.

"O setor saiu de 2022 muito mais forte do que quando começou, já que a maioria dos governos suspendeu as restrições de viagens relacionadas à COVID-19 durante o ano e as pessoas aproveitaram a sua liberdade de viajar. Esperamos essa mesma força no ano novo, apesar das reações exageradas de alguns governos à reabertura da China", disse Willie Walsh, diretor geral da IATA.

"Esperamos que 2022 se torne conhecido como o ano em que os governos eliminaram para sempre as restrições regulatórias que mantiveram seus cidadãos presos em solo por tanto tempo. É vital que os governos aprendam a lição de que as restrições de viagens e o fechamento de fronteiras pouco ajudam para retardar a propagação de doenças infecciosas em nosso mundo globalmente interconectado. Mas essas restrições têm um enorme impacto negativo na vida e nos empregos das pessoas, bem como na economia global, que depende do movimento irrestrito de pessoas e mercadorias", conclui Walsh.

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Por Wesley Lichmann
Publicado em 07/02/2023, às 10h05


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