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Ameaças ao furtivo

Suíça quer acelerar compra de F-35 em meio as oposições ao caça

Opositores alegam superfaturamento e outros pontos para vetar a compra dos caças F-35


Com a aquisição bem sucedida a Suíça será mais uma nação europeia com o furtivo F-35 - Divulgação
Com a aquisição bem sucedida a Suíça será mais uma nação europeia com o furtivo F-35 - Divulgação

O governo da Suíça quer concluir a compra de 36 caças de quinta geração Lockheed Martin F-35A Lightning II antes de março de 2023, isto em maio a um referendo contrário a aquisição dos aviões norte-americanos.

Em junho de 2021, a Suíça escolheu o moderno e furtivo F-35A para atualizar sua frota de sua força aérea. Ao todo, estão sendo destinados US$ 6,1 bilhões para a aquisição moderno avião furtivo.

O alto valor destinado a compra é um dos pontos levantados pela oposição ao F-35. Inclusive uma espécie de abaixo-assinado, chamado de Stop F-35, foi criada para tentar barra a chegada dos caças, que está sendo chamado de “Ferrari Desnecessária”.

Outras questões levantadas são: A não necessidade de um caça furtivo para a proteção do espaço aéreo suíço; o investimento na compra do avião ao invés de gastos em “outras prioridades” (climáticas, como referido) e até questões sobre a dependência dos EUA em termos de política de segurança e indústria.

Contudo, a Suíça precisa substituir sua antiga frota de caças F-5 Tiger e F/A-18C/D Hornet.O caça F-35 venceu na concorrência os europeus Eurofighter Tyhoon e Rafale e o também americano Boeing F/A-18E/F Super Hornet.  Além disso, o Saab Gripen (E) estava na competição, mas foi retirado do programa por não ser possível a entrega a imediata.

Além dos suíços, outras nações europeias optaram pelo F-35, em destaque a Finlândia que assinou recentemente um pedido para a compra de 64 unidades do vetor de caça dos EUA.

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Por André Magalhães
Publicado em 20/05/2022, às 09h25


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