Southwest Airlines tem prejuízo de US$ 159 milhões no primeiro trimestre e reduz entregas do 737 MAX
A Southwest Airlines reportou ontem (27), prejuízo líquido de US$ 159 milhões no primeiro trimestre de 2023. O resultado foi impactado pelas perdas de US$ 325 milhões relacionadas ao cancelamento de mais de 16 mil voos no último mês de dezembro.
As receitas no trimestre encerrado em março aumentaram 21,6% em relação ao mesmo período um ano antes, para US$ 5,7 bilhões, recorde para o primeiro trimestre. Os custos aumentaram para US$ 6 bilhões, alta de 23,6% frente um ano antes.
A capacidade da transportadora com sede em Dallas, aumentou 10,7% na comparação anual, superando expectativa anterior.
A Southwest encerrou o primeiro trimestre com US$ 11,7 bilhões em dinheiro e investimentos de curto prazo e uma linha de crédito rotativo totalmente disponível de US$ 1 bilhão. Em março, a companhia tinha uma liquidez de US$ 3,6 bilhões.
A maior cliente do 737 MAX, recebeu as trinta aeronaves programadas para os três primeiros meses do ano. Com a suspensão das entregas, a Southwest reduziu em vinte unidades a previsão de entregas do MAX -8 para o ano fiscal de 2023, passando de noventa para setenta aeronaves.
"Devido aos desafios da cadeia de suprimentos da Boeing e ao status atual da certificação -7, a empresa estima atualmente aproximadamente 70 entregas de aeronaves -8 em 2023.", afirma a Southwest Airlines em comunicado.
Ainda em 2023, a companhia aposentará vinte e seis 737-700 neste ano, ante orientação anterior de vinte e sete aviões.
A transportadora espera encerrar o ano com uma frota composta por 814 jatos da família 737, aumentando em até 15% sua capacidade em relação ao ano passado, mas um ponto percentual abaixo da projeção anterior.
Com pedidos que totalizam 388 aeronaves da família MAX, incluindo 271 unidades da versão -7, a Southwest acredita que não implementará a menor variante do modelo ainda este ano.
Por Wesley Lichmann
Publicado em 28/04/2023, às 14h10
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