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Em meio a grande crise

Sob tensões no leste europeu, bombardeiros dos EUA fazem voos com aliados

Além dos bombardeiros outras aeronaves norte-americanas estão em regiões estratégicas da Europa


Bombardeiros B-52H já realizaram diversos voos pela Europa junto com aliados - Ministério da Defesa da República Tcheca
Bombardeiros B-52H já realizaram diversos voos pela Europa junto com aliados - Ministério da Defesa da República Tcheca

Caças Gripen JAS 39 da República Tcheca conduziram um treinamento com um bombardeiro B-52H Stratofortrees dos Estados Unidos. O exercício entre as aeronaves de ambos os países aconteceu nesta segunda feira (21).

O encontro com o clássico bombardeiros norte-americano foi histórico, visto que a aeronave militar pousou em uma base aérea da República Tcheca.

"Operações como essas realmente melhoram nossa interoperabilidade com nossos aliados e parceiros", disse Jeff Harrigian, comandante das Forças Aéreas dos EUA na Europa.

Os B-52H estão baseados no Reino Unido e cumprem a Força Tarefa de Bombardeiros – uma missão que visa a melhor harmônia dos EUA com seus aliados nas áreas de interesse do país.

“Estamos desenvolvendo as habilidades necessárias para aumentar nossas capacidades e prontidão combinadas, permitindo opções flexíveis e ágeis para os bombardeiros aliados responderem a quaisquer mudanças no ambiente operacional”, completou Harrigian.

Os aviões norte-americanos já realizaram outras missões de treinanementos com seus aliados. O último deles foi o voo com caças israelenses F-15 "Braz" sobre o Mediterrâneo.

A presença dos B-52H e de outras aeronaves norte-americanas na Europa acontece em meio às crescentes tensões no leste europeu.

Saiba Mais...

Desde novembro passado, a situação entre a Rússia e a Ucrânia tem sido o principal assunto internacional e rende muita preocupação. Ao longo dos últimos meses, muita coisa aconteceu; com alegações (do ocidente) de um conflito direto entre a Rússia e a Ucrânia, bem como grandes exercícios militares do lado russo.

Nesta segunda-feira (21), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, decidiu reconhecer a independência das regiões separatistas e pró-russas de Donetsk e Luhansk. Após a assinatura do decreto, Putin ordenou que seus militares sigam para os locais a fim de garantir uma missão de “manutenção de paz”.

Ação da Rússia provocou uma reação da Otan (Organização do Tratado do Atântico Norte), dos Estados Unidos e de outros países, que já anunciaram algumas sansões econômicas à Rússia. Isso pelo motivo de que a Ucrânia e as demais nações ainda reconhecem as regiões separatistas como território ucraniano.

Moscou disse que a presença de militares na região é para manter a paz e que o país está aberto para a diplomacia.

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Por André Magalhães
Publicado em 22/02/2022, às 12h10


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