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No passado era a capacidade do 767-200

Novo 737 MAX configurado com 197 lugares vai voar na Europa

Versão de alta capacidade deverá entrar em serviço pela Ryanair e ampliar oferta de assentos


A Ryanair é atualmente o segunda maior operadora do 737 em todo o mundo

A irlandesa Ryanair uma das maiores operadoras globais da família Boeing 737, receberá nos próximos dias o primeiro 737 MAX 8-200, a versão de grande capacidade do modelo, com 197 assentos.

O 737 MAX 8-200 foi recém-certificado pelas agências de aviação dos Estados Unidos e Europa, a FAA e EASA, respectivamente.

A nova aeronave deverá significar novos rumos para a empresa de ultrabaixo custo, que mudou drasticamente os seus planos de gerenciamento de frota e rotas por conta do atraso de dois anos no recebimento do avião, somado agora aos efeitos da crise sanitária.

Criado como a versão de maior capacidade da família 737, o modelo era planejado para atender especialmente rotas de grande demanda e médio alcance. Porém, com a nova realidade imposta pela crise global, com restrições de viagens em alguns países europeus, a empresa deverá rever a estratégia no curto prazo o uso do 737 MAX 8-200.

Apesar da demanda aparecer como algo desfavorável para a realidade da Ryanair, a chegada de novos 737 MAX mantém a aposta de renovação da sua frota, que atualmente conta com um total de 457 aeronaves, e que pode ter em aviões mais eficientes um diferencial para ampliar a rentabilidade em momentos de incerteza.

A Ryainair é atualmente a segunda maior operadora do 737 no mundo, atrás da norte-americana Southwest. Com um pedido de 210 aeronaves confirmados para a família MAX, avaliado em mais de US$ 22 bilhões, espera reverter o momento de crise atual e ainda superar a imagem negativa que o modelo apresenta com parte do público.

O 737 MAX 8-200 terá uma configuração de alta densidade, com assentos com distância de apenas 71 centímetros, elevando a filosofia de ultrabaixo custo adotada pela Ryanair. Contudo, mesmo não tendo conforto similar a classes superiores, a intenção é permitir a oferta de passagens com preços mais baixos que da concorrência.

Por Gabriel Benevides
Publicado em 16/04/2021, às 13h00 - Atualizado às 13h52


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