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Rússia diz ter abatido raro caça Su-24 da força aérea da Ucrânia

Su-24 da força aérea da Ucrânia raramente foram vistos em combate contra a Rússia


Embora ultrapassado tecnologicamente o Su-24 ainda é um poderoso caça na guerra da Ucrânia - Força Aérea da Ucrânia
Embora ultrapassado tecnologicamente o Su-24 ainda é um poderoso caça na guerra da Ucrânia - Força Aérea da Ucrânia

A Rússia disse ontem (16) que abateu três caças ucranianos, sendo um  Sukhoi Su-24, que tem sido pouco visto em combate pela força aérea da Ucrânia. O combate teria ocorrido próximo da Ilha Snake, no Mar Negro, onde os Su-27 ucranianos recentemente foram vistos em combate.

Os demais aviões foram derrubados na região de Mykolaiv e Kharkiv, de acordo com a Reuters, os aviões derrubados foram dois Su-25 Fragtfoot e um Su-24. A AERO Magazine ainda não conseguiu confirmar as três baixas com fontes locais.

A Ucrânia empregou por vários anos os Su-24 em missões de ataque, mas caso se confirme a destruição do avião em combate, isto demostra que a força aérea conseguiu salvar algumas unidades do caça do ataque Russo que neutralizou quase completamente sua força aérea.

Os pilotos de Kiev têm usado basicamente o que restou da frota de Su-25 em ataques aos comboios russos. No entanto, para além do Su-24, ressurgiu das cinzas alguns Sukhoi Su-27 Flanker, que recentemente estiveram em ação contra instalações russas.

Porém, Moscou também teve grandes perdas aéreas, com destaque para os poderosos caças Su-34 e Su-35, além de algumas unidades do Su-25 e de diversos helicópteros no campo de batalha.

Em cenário comparativo, a Ucrânia ainda segue com grandes deficiências em sua força aérea, visto que grande parte destruída no começo da invasão há três meses, tanto que está solicitando mais aeronaves para nações aliadas.

Países como Eslováquia e Polônia já anunciaram que podem doar seus MiG-29 Fuclcrum, mas nada de concreto parece ter ocorrido. Os Estados Unidos chegaram a anunciar que Kiev recebeu mais aeronaves, mas o governo ucraniano negou tal afirmação.

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Por André Magalhães
Publicado em 17/05/2022, às 13h44


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