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Aumento da frota

Romênia assina contrato para compra de F-16

Noruega fecha contrato com a Romênia para 32 unidades do F-16 que estavam em serviço ativo e foram substituídos pelos F-35


Romênia já opera algumas unidades do caça F-16A - Forças Armadas da Noruega
Romênia já opera algumas unidades do caça F-16A - Forças Armadas da Noruega

A força aérea da Romênia assinou um contrato para a aquisição de 32 caças F-16 oriundos da Noruega. A assinatura efetiva do documento  ocorreu na última sexta-feira (4) e prevê que os aviões sejam dos estoques noruegueses, que foram substituídos pelos F-35. 

Os tramites foram feitos entre da Agência Norueguesa de Material de Defesa (NDMA, na sigla em inglês) e a defesa da Romênia.

A Romênia demonstrou interesse na aquisição de mais caças F-16 já em meados de 2021. As negaociações entre os noruegueses e romenos ocorreram ao longo dos últimos meses e o resultado final foi a compra dos caças, além de peças de reposição e equipamentos de apoio.

"Os F-16 noruegueses estão entre os mais bem conservados de seu tipo, com altos padrões técnicos por toda parte. Felicito as equipes de negociação de ambos os países por seus esforços. Através deste acordo nossos F-16 continuarão a servir um de nossos aliados da OTAN por vários anos”, disse a Sra. Gro Jære, diretora geral da Agência Norueguesa de Material de Defesa.

A Romênia, membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte, tem investido na renovação de suas capacidades militares, em especial na modernização de sua frota de caças, até recentemente estruturada em modelos da Era Soviética. Até meados de 2026, cerca de 9,8 bilhões de euros deverão ser gastos em defesa pelo país.

Os planos da defesa dos romenos também inclui intenção de comprar caças de última geração como o F-35, como citado recentemente pelo presidente Klaus Iohannis. Contudo, a venda de aeronaves furtivas pelos Estados Unidos é bastante restrita e destinada apenas aos países aliados com comprovada capacidade operacional e processos de segurança elevados. Um dos temores do Pentágono é que países com baixa segurança operacional e de contrainteligência possa colocar em riscos questões críticas do F-35.

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Por André Magalhães
Publicado em 07/11/2022, às 08h50


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