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EAA AirVenture 2025

Robinson e MagniX criarão R66 com propulsão elétrica

Robinson e MagniX desenvolvem sistema elétrico para o R66 com primeiro voo previsto para 2026 e foco em soluções zero emissão


Acordo prevê helicóptero com motor elétrico HeliStorm e primeiro voo do demonstrador em 2026 - MagniX
Acordo prevê helicóptero com motor elétrico HeliStorm e primeiro voo do demonstrador em 2026 - MagniX

A Robinson Helicopter e a MagniX anunciaram um acordo para o desenvolvimento conjunto de um sistema de propulsão totalmente elétrico para o helicóptero R66. O projeto foi apresentado durante o EAA AirVenture, que acontece em Oshkosh, nos Estados Unidos, e prevê o primeiro voo do demonstrador em 2026.

A MagniX fornecerá um sistema de propulsão elétrica integrado, desenvolvido especificamente para helicópteros. O conjunto utilizará os motores HeliStorm, de alta rotação e baixo peso, apresentados pela empresa no início deste ano. “Já demonstramos os benefícios de custo, ruído e segurança dos nossos sistemas elétricos totalmente integrados”, afirmou Riona Armesmith, diretora de tecnologia da MagniX.

O acordo amplia a parceria entre as duas fabricantes, iniciada em 2022, quando a MagniX forneceu o sistema de propulsão para o primeiro voo de um Robinson R44 convertido para elétrico. Em março de 2025, a empresa participou do que classificou como o primeiro voo tripulado de um helicóptero com propulsão hidrogênio-elétrica.

Para o presidente e CEO da Robinson Helicopter, David Smith, a experiência da MagniX com o R44 e em propulsão elétrica foi determinante para o acordo. “A parceria nos permite desenvolver soluções zero emissão que atendam às necessidades de diversas missões críticas”, declarou.

A Robinson estima que mais de 1.500 unidades do R66 estão em operação no mundo e destacou o interesse em oferecer aos clientes uma alternativa ao motor padrão Rolls-Royce RR300, que equipa o helicóptero atualmente.

O projeto do R66 elétrico faz parte de uma tendência crescente no setor aeroespacial em busca de tecnologias de baixa emissão para aviação geral e missões utilitárias, diante das exigências ambientais e de redução de custos operacionais.

Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 23/07/2025, às 12h00


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