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Futuro incerto

Qual será o destino da Aerolíneas Argentinas no novo governo Javier Milei?

Novo governo de Javier Milei pode tirar novamente a Aerolíneas Argentinas do controle do estado


Desde a sua reestatização, em 2008, a companhia aérea não teve resultados positivos - Martín Romero
Desde a sua reestatização, em 2008, a companhia aérea não teve resultados positivos - Martín Romero

Com a eleição de Javier Milei como novo presidente da Argentina, no último domingo (19), a Aerolíneas Argentinas pode sair do controle do estado.

Segundo o jornal Clarín, a intenção do novo governo pode ser a privatização, com a entrega do controle aos funcionários da companhia aérea. Desde 2008, quando foi reestatizada depois de 18 anos nas mãos de várias empresas, incluindo a Iberia, os resultados financeiros anuais nunca foram positivos. 

Somente no primeiro semestre deste ano, o prejuízo foi de R$ 48 milhões (R$ 235,3 milhões). Para os 12 meses de 2023, espera-se perdas de US$ 100 milhões (R$ 490,1 milhões), uma expressiva melhora comparada aos US$ 246 milhões (R$ 1,21 bilhão) do ano anterior. Ainda segundo a publicação, a Aerolíneas Argentinas recebeu mais de US$ 8 bilhões (R$ 39,2 bilhões) para cobrir as perdas dos últimos 15 anos. 

A intenção do governo Milei é deixar a companhia aérea em pé de igualdade com suas concorrentes, porém, ela é a única no país que opera voos com aeronaves de fuselagem larga (widebodies), o que pode gerar um certo impacto no setor aéreo local.

Por Marcel Cardoso
Publicado em 22/11/2023, às 08h00


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