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Qantas mantém o interesse em voos de ultra longo alcance

Projeto Sunrise prevê que o A350-1000 possa voar por até 19 horas


Boeing 787 da Qantas Air

Até 2020 a Qantas realizava o maior voo do mundo com o Boeing 787

A companhia aérea australiana Qantas retomou os planos de estruturar uma frota capaz de realizar voos de ultralongo alcance, superando as 19 horas de voo. O projeto Sunrise, que havia sido suspenso por causa da pandemia, poderá ser retomado em breve.

Segundo o CEO da Qantas, Alan Joyce, a intenção é utilizar uma versão de alcance ampliado do A350-1000 da Airbus, que poderá carregar uma maior quantidade de combustível e terá um peso máximo de decolagem superior.

O executivo destacou em um evento online da CAPA (Centre for Aviaton) que o pontapé inicial do Sunrise poderá acontecer em 2022. O projeto permitirá a empresa voar sem escalas da Austrália até Nova York (JFK), Rio de Janeiro (GIG), Frankfurt (FRA), Cidade do Cabo (CPT) e Londres (LHR).

A Qantas acredita que com a retomada dos voos haverá uma demanda ainda maior por viagens internacionais. Em seu pronunciamento Joyce argumentou que o Projeto Sunrise terá apelo importante para viabilizar novas rotas, citando como exemplo o voo direto entre a cidade australiana de Perth (PER) e Londres (LHR), considerado atualmente a mais longa rota do mundo. Ainda que a duração do voo seja bastante longa, o argumento é que o tempo total da viagem é inferior aos casos que necessitam de uma conexão intermediária.

Para a América do Sul, a Qantas já operava voos de longa distância entre Sydney (SYD) e Santiago (SCL), no Chile. Porém, com a incerteza da situação sanitária na América do Sul a rota que está momentaneamente fora dos planos de retomada dos voos internacionais da companhia prevista para julho.

Por Marcel Cardoso
Publicado em 15/04/2021, às 10h00


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