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Contaminação na produção

Problema no motor do Airbus A321neo terá impacto mínimo na Delta

Delta diz que problema no motor Pratt & Whitney PW1000G deve gerar impacto mínimo em sua frota de Airbus A321neo


Delta opera atualmente com 42 A321neo - Divulgação
Delta opera atualmente com 42 A321neo - Divulgação

A Delta Air Lines espera que os problemas nos motores Pratt & Whitney PW1000G tenham impacto minímo nas operações, em meio as necessidade inspeções dos motores que equipam sua frota de Airbus A321neo.

Durante telecoferência dos resultados do terceiro trimestre, o chefe financeiro (CFO) da Delta, Dan Janki, disse que alguns de seus primeiros A321neo podem enfrentar remoções dos motores apenas no segundo semestre de 2024. 

Janki também informou que espera novas análises dos motores Pratt & Whitney utilizados nos A220, o que deve ocorrer no final de outubro e permitirá que a companhia mitigue os efeitos de uma provável interrupção das operações de algumas aeronaves do modelo.

A transportadora com sede em Atlanta possui atualmente 42 A321neo em sua frota, com os mais antigo sendo entregues no primeiro e segundo trimestre do ano passado, além de 63 A220.

O problema no PW1100 decorre de uma rara condição do pó metálico utilizado para a produção de certas peças do disco da turbina de alta pressão nos motores produzidos entre 2015 até o início de 2021.

A Pratt & Whitney estima que entre 600 a 700 motores serão removidos para inspeção nos próximos três anos, deixando em média uma frota de 350 aviões da família A320neo em solo até 2026. 

Por Wesley Lichmann
Publicado em 16/10/2023, às 13h45


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