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Proteção vizinha

Polônia pode proteger espaço aéreo da Eslováquia para suprir falta dos MiG-29

Polônia protegeria o espaço aéreo eslovaco até a chegada de novos e modernos caças ao país


Polônia embrega em sua força aérea algumas unidades de caças F-16 Fightning Falon - Força Aérea dos EUA / Jonathan Snyder
Polônia embrega em sua força aérea algumas unidades de caças F-16 Fightning Falon - Força Aérea dos EUA / Jonathan Snyder

A Polônia poderá proteger o espaço aéreo da Eslováquia se os caças Mig-29 eslocavos forem de fato fornecidos à Força Aérea da Ucrânia.

A informação surgiu por meio do jornalista polonês especilaizado em defesa, Marek Świerczynski. De acordo com Marek, os F-16 da Polônia ficariam de prontidão em uma base polonesa próxima à Eslováquia e, se necessário, uma base aérea eslovaca poderia receber os caças da nação vizinha.

Ambos os países são membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e é comum que aeronaves das nações da aliança voem sobre espaço aéreo aliado realizando diversos treinamentos.

A Eslováquia já havia dito estar pronta para doar seus caças MiG-29 Fulcrum aos militares ucranianos, que estão com uma força aérea de poucos recursos devido aos ataques da Rússia.

O país do lesteu europeu assinou em 2018 um contrato para a compra de 18 unidades do F-16 Block 70/72, a versão mais atualizada da aeronave norte-americana. Os militares eslovacos deverão receber os primeiros aviões até 2024.

O pedido de novos caças por parte de Kiev vem acontecendo desde o começo da guerra, que está em seu segundo mês de duração. Desde então, tal questão vem sendo debatida, tendo sido inclusive confirmada pelos Estados Unidos que os ucranianos receberam novos caças, mas o governo de Zelensky negou tal informação, apenas confirmando que recebeu peças de reposição.

A Polônia também chegou a dizer que forneceria seus MiG-29 à Ucrânia, mas que deixaria isso a cargo dos Estados Unidos que, por sua vez, não concordaram com a proposta polonesa.

A aliança militar da Otan já informou que não irá entrar diretamente no conflito, pois isso significaria um confronto direto com a Rússia e iria escalar bastante a guerra, visto que de ambos os lados existem armas nucleares.

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Por André Magalhães
Publicado em 02/05/2022, às 08h55


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