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Pilotos de caças AF-1 da Marinha ganham simulador de voo

Novo simulador do AF-1 deverá proporcionar treinamento dos pilotos de caças em vários procedimentos na Marinha


Marinha mantém atividade dos caças AF-1 Skyhawk mesmo sem porta-aviões - Marinha do Brasil
Marinha mantém atividade dos caças AF-1 Skyhawk mesmo sem porta-aviões - Marinha do Brasil

A Marinha do Brasil inaugurou o simulador de voo do caça naval AF-1B (A-4KU) na base aeronaval de São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro. O novo equipamento entrou em serviço no último dia 14, ampliando assim a formação de aviadores navais.

O simulador do tipo Advanced Aviation Training Device (AATD) foi desenvolvido pela Embraer para prover aos pilotos dos caças A-4 um ambiente realístico para o treinamento de procedimentos e exercícios de voo. O sistema foi criado baseado já na versão AF-1B modernizada, com adaptação ao cockpit para o novo formato, e adequação para os atuais procedimentos de emergência, pouso e decolagem, coordenação de manobras básicas de voo, entre outros.

Apesar de não operar mais um porta-aviões, a marinha segue operando sua aviação de asa fixa por meio dos caças A-4KU modernizados pela Embraer.

Saiba Mais...

O processo de modernização dos aviões A-4 Skyhawk começou em 2015. Cinco caças monopostos e dois bipostos já foram entregues à base aeronaval de São Pedro da Aldeia, Rio de Janeiro.

O contrato de modernização, avaliado em US$ 106 milhões, foi assinado em 2009 e previa a atualização de nove unidades, contudo, o número foi reduzido devido a questões orçamentárias. Além disso, os A-4 brasileiros acumulam mais de 40 anos de serviço ativo, reduzindo sua expectativa de vida útil, somado as restrições na compra de suprimentos.

AF-1 Skyhawk
Caças AF-1 (A-4 Skyhawk) foram adquiridos em 1997 pela Marinha do Brasil – AERO Magazine/ André Magalhães

Entre as atualizações mais importantes está o radar EL/M 2032, que pode realizar buscas ar-ar, ar-mar, e ar-solo. O equipamento também tem a capacidade de rastrear 64 alvos marítimos simultaneamente.

Outro ponto de destaque são os aviônicos modernizados, fornecidos pela empresa brasileira AEL Sistemas, que também desenvolveu os sistemas do Gripen NG, os sistemas de geração elétrica e de oxigênio atualizados, assim como a capacidade de integrar mísseis e bombas mais avançados.

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Por André Magalhães
Publicado em 27/12/2022, às 12h05


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