Licitação para operação de 23 aeronaves é sinal positivo para o mercado de helicópteros no Brasil
As boas notícias da Petrobras não se limitam ao retorno do lucro ao balanço. A principal estatal brasileira dá os primeiros passos para o reaquecimento do chamado mercado offshore, que realiza o transporte aéreo principalmente para plataformas de petróleo marítimas.
Em fevereiro deste ano, foi divulgado o resultado inicial de uma licitação para contratação de 23 aeronaves. Na fase atual do processo, 12 contratos foram vencidos pela OMNI Taxi Aereo e 11 pela CHC Táxi Aéreo.
A renovação da contratação de 23 aeronaves tem sobre o mercado um efeito cadeia, mantendo atividades que sustentam as operações de helicópteros usados pela Petrobras para o transporte de pessoas e cargas para suas plataformas. São pilotos, mecânicos, fornecedores de partes e peças, escolas de aviação, além das próprias economias locais em torno dos aeroportos de onde decolam as aeronaves.
O resultado ainda não foi confirmado, pois está na fase de contestações e disputas administrativas. Mas, se confirmada, a licitação surpreende, uma vez que não conta com nenhum contrato para Líder Táxi Aereo, que pode ter sua liderança de mercado ameaçada pela primeira vez em anos.
Para atender aos contratos para 23 aeronaves, haverá tanto a chegada de novos helicópteros de portes médio e grande como o aproveitamento de máquinas que já se encontram em operação no país. Na prática, parte desse frota será composta de aeronaves que terão contratos "reonovados" - ou seja, aeronaves em operação cujos contratos vencerão em junho e julho deste ano.