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União aérea

Países nórdicos querem criar força aérea conjunta

Força aérea conjunta dos países nórdicos contará com mais de 250 caças da Suécia, Finlândia, Noruega e Dinamarca


Coalisão aérea visa proteção regional contra ações de Moscou - Divulgação
Coalisão aérea visa proteção regional contra ações de Moscou - Divulgação

Os quatro países nórdicos planejam criar uma  força aérea conjunta, que terá mais de 250 aeronaves e poderá atuar como uma linha de frente para qualquer invasão russa. 

A Suécia, Finlândia, Dinamarca e Noruega querem ampliar a segurança aérea frente ao que consideram uma real ameaça da Rússia. Desde a invasão da Ucrânia, os países escandinavos, e a Finlândia, consideram ameaçada a sua integridade territórial.

Os quatro países assinaram, na base de Ramstein, na Alemanha, uma Declaração Conjunta de Intenções (JDI, na sigla em inglês). O objetivo é viabilizar uma força aérea conjunta e que possa operar de maneira unificada.

“Há um interesse óbvio em uma iniciativa regional para um comando aéreo conjunto no flanco norte da OTAN. Conhecemos bem as condições do Extremo Norte e temos muito a aprender uns com os outros. Com um total de quase 250 aeronaves de combate modernas esta será uma grande força de combate que deve ser coordenada", disse Rolf Folland, chefe da Força Aérea Norueguesa, em nota publicada pelo Defense News.

F-35 Dinamarca
O F-35 é o mais moderno entre os caças da futura força aérea conjunta

Embora tenham territórios pequenos e com populações que somadas não chegam aos 30 milhões de habitantes, os quatro países contam com avançados caças. A Suécia opera com os Gripen C/D e em breve com os Gripen E; a Noruega conta com os F-16 e F-35; A Dinamarca tem um lote de F-16 e deverá receber em breve seus F-35; enquanto a Finlândia opera com os F/A-18 Hornet, mas também com previsão de receber os F-35 em breve.

A união das forças contará com presença da OTAN, representada pela Dinamarca e Noruega. Além disso, a Finlândia e a Suécia estão no processo de adesão à aliança militar e o que deverá ampliar a integração operacional e estratégica.

A iniciativa visa uma proteção conjunta contra eventuais retaliações de Moscou, o qual que já fez diversas ameaças aos países nórdicos, além ampliação da presença da OTAN, o que foi agravada com o pedido de integração dos suecos e finlandeses.

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Por André Magalhães
Publicado em 27/03/2023, às 09h15


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