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Maior segurança e eficiência

Novo sistema de vigilância aérea será implementado no Brasil

Sistema será instalado até o final de 2026 no Brasil, aeronaves terão prazo para se adaptarem aos novos recursos


Controle de aproximação de São Paulo - Fábio Maciel/ASCOM
Controle de aproximação de São Paulo - Fábio Maciel/ASCOM

O nível de segurança e eficiência das operações aéreas no Brasil será aprimorado com a instalação de um novo sistema de vigilância do espaço aéreo brasileiro até o final de 2026. 

Implementado pela Força Aérea Brasileira, por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), o novo controle do tráfego aéreo utilizará as informações enviadas pelas aeronaves através do Sistema de Vigilância Dependente Automática por Radiodifusão (ADS-B, na sigla em inglês).

A vigilância de aeronaves será aprimorada, já que o novo recurso monitora as aeronaves utilizando a constelação de satélites do Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS), ao invés dos tradicionais radares, reduzindo significativamente os intervalos das atualizações de dados de cada voo.

"O ADS-B vai permitir que as aeronaves trafeguem mais próximas umas das outras, sem comprometimento da segurança operacional. Essa atualização promoverá, portanto, o aumento da capacidade do tráfego aéreo brasileiro", comenta o Tenente-Brigadeiro Barbacovi, Diretor-Geral do DECEA, Tenente-Brigadeiro Barbacovi.

As informações de voo como posição, altitude, direção, velocidade e identificação da aeronave são processada e transmitidas, por mensagem de rádio, tanto para os controladores como também para as outras aeronaves equipadas com o sistema, reduzindo o risco de colisões e garantindo maior proveito do espaço aéreo.

Segundo o DECEA, as aeronaves que voarem em altitude a partir de 24,5 mil pés deverão estar equipadas com o ADS-B e demais instrumentos compatíveis, até fevereiro de 2027.

Em conjunto com a Thales, empresa fornecedora dos equipamentos do sistema, o DECEA vai instalar 66 estações da nova tecnologia em mais de vinte estados brasileiros. Com os novos recursos, o Brasil segue as diretrizes e padrões da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), agência das Nações Unidas responsável pelas normas, procedimentos e políticas da aviação civil.

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Por Wesley Lichmann
Publicado em 29/05/2023, às 12h14


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