Até a próxima década

Mercado de inteligência artificial no setor aéreo deve atingir R$ 235 bilhões

Até 2033, o mercado de inteligência artificial no setor aéreo mundial deve atingir R$ 235 bilhões

A tecnologia está sendo usada para otimizar operações, reduzir custos e oferecer experiências personalizadas aos passageiros - Divulgação

Um levantamento aponta que o mercado global de inteligência artificial na aviação, avaliado atualmente em pouco mais de R$ 9 bilhões, pode alcançar o equivalente a R$ 235 bilhões até 2033.

De acordo com a Sita, empresa de tecnologia para a aviação, 73% das organizações do setor já estão investindo em programas de Business Intelligence, enquanto 64% priorizam iniciativas de IA. Essas soluções buscam melhorar as operações e a experiência dos passageiros.

Estudo do portal World Metrics mostra que o uso da IA está reduzindo custos operacionais das companhias aéreas em até 30%, com automação de processos e personalização de serviços. As áreas beneficiadas incluem o gerenciamento de assentos e a manutenção preditiva, com previsão de economia média de US$ 42 bilhões (R$ 244,4 bilhões) para o setor até 2035.

“Com a modernização de sistemas obsoletos para atender às crescentes expectativas dos passageiros, a adoção da IA e das melhores práticas digitais no setor é fundamental para que essas empresas recuperem o controle de suas operações e melhorem a experiência do cliente”, disse Gonzalo Cadenas, vice-presidente de Tecnologias da Globant, empresa que participou do levantamento.

Apesar dos avanços, a integração da inteligência artificial no setor enfrenta barreiras. Muitas companhias aéreas ainda operam com sistemas antigos, dificultando a adoção de tecnologias modernas como aprendizado de máquina (Machine Learning). Além disso, o gerenciamento de grandes volumes de dados confidenciais dos passageiros exige investimentos em segurança cibernética.

Com a aplicação da IA, o setor aéreo deve atingir novos níveis de eficiência e inovação. A tecnologia está sendo usada para otimizar operações, reduzir custos e oferecer experiências personalizadas aos passageiros.